A todo momento, pesquisadores dos mais diversos ramos da Ciência descobrem algo novo. Confira aqui 8 dessas descobertas supreendentes!
Redação | 27 de Fevereiro de 2022 às 16:00
A todo momento, pesquisadores dos mais diversos ramos da Ciência descobrem algo novo. Essas descobertas, muitas vezes, são impressionantes e muito importantes para a saúde e o bem-estar da humanidade. Contudo, mesmo assim, notícias acerca dessas novidades nem sempre chegam até nós.
Confira a seguir 8 dessas descobertas do ramo científico e fique a par do que está sendo pesquisado ao redor do mundo.
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Sabemos que respirar ar fresco melhora o humor, mas agora um estudo alemão nos dá uma ideia do porquê. Quando examinaram o cérebro de moradores da cidade grande, os pesquisadores descobriram que quem passava mais tempo ao ar livre tinha um volume maior de matéria cinzenta no córtex pré-frontal – a área envolvida no planejamento de pensamentos e ações.
Estudos anteriores constataram que ter menos matéria cinzenta no córtex pré-frontal está ligado à depressão. Se você não tem a tendência natural de sair do aconchego do lar, estabeleça a meta de passar pelo menos duas horas por semana na natureza.
Confira aqui um guia de como construir um cérebro melhor.
Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) procuravam um modo melhor de fechar ferimentos rapidamente em situações decisivas para salvar vidas e encontraram uma inspiração incomum: as cracas, pequenas criaturas marinhas que se prendem firmemente a rochas, casco de navios e outras superfícies sujas e molhadas.
A equipe do MIT imitou as propriedades das proteínas grudentas das cracas e criou uma cola biocompatível capaz de aderir aos tecidos humanos mesmo quando cobertos de sangue, formando um tampão em 15 segundos. Isso é bem mais rápido que os vários minutos necessários para suturas ou curativos coagulantes fazer o mesmo.
Depois de mais estudos, é provável que o produto esteja disponível a socorristas do mundo inteiro que enfrentam situações de emergência.
Num estudo recente da Sociedade Europeia de Cardiologia, as pessoas que não beberam líquido suficiente na meia-idade tiveram mais probabilidade de insuficiência cardíaca 25 anos depois – ou, pelo menos, de espessamento das paredes da principal câmara de bombeamento do coração, um sinal precoce de alerta.
Com base nesse achado, os pesquisadores recomendam tomar dois ou três litros de água por dia. Para incentivar o hábito, muita gente acrescenta pequena quantidade de suco de fruta à água para torná-la mais atraente. Comer frutas e legumes com alto teor aquoso – tomate, pepino, melão, toranja e morango – também conta para a meta de hidratação.
Há muito se sabe que os exercícios de força ajudam a prevenir a queda da densidade óssea. Agora, um estudo britânico descobriu que pessoas com osteoporose se beneficiam quando se exercitam mais. (No entanto, são necessárias mais pesquisas para determinar que tipo de exercício é mais benéfico.) Mover o corpo, concluíram os pesquisadores, limita o avanço da osteoporose porque leva as células ósseas a acelerar a formação de ossos novos e a remoção do tecido velho.
Sustentar o remodelamento ósseo com exercícios também ajuda a evitar o câncer por estar ligado à ativação de um gene supressor de tumores, que deixa menos espaço para a invasão das células cancerosas. Muitos hospitais recomendam que os pacientes com câncer se exercitem até 150 minutos por semana, porque isso também aumenta a energia e a força e reduz a dor e a ansiedade.
A gente consegue com uma ajudinha dos amigos, cantavam os Beatles, mas acontece que o apoio também ajuda a manter o cérebro em forma. Um estudo da revista JAMA Network descobriu que as pessoas que tiveram bons ouvintes na vida adulta apresentaram mais resiliência cognitiva, com menos probabilidade de doença de Alzheimer.
Resiliência cognitiva é a expressão usada para explicar por que algumas pessoas se mantêm mentalmente afiadas, embora o cérebro apresente sintomas de envelhecimento físico ou mudanças ligadas à doença. Algumas coisas que sabemos que promovem essa resiliência são os exercícios e o estímulo mental; agora, a sensação de ser ouvido.
Na verdade, o cérebro das pessoas do estudo que tiveram bons ouvintes constantemente quando precisaram falar agia como se fosse quatro anos mais novo do que seria de esperar com base na idade.
Embora não saibam exatamente a razão, os pesquisadores acreditam que isso estimula novas conexões no cérebro, criando vias de becape para as informações chegarem aonde precisam, apesar das mudanças cerebrais ligadas à idade. A escuta e o apoio também podem reduzir o efeito do estresse crônico no cérebro, como nas inflamações sistêmicas.
Um estudo germano-irlandês revelou que alimentos ricos em flavonoides – como frutas silvestres, peras e maçãs – criam um círculo virtuoso no corpo. Esses compostos vegetais aumentam a abundância e a diversidade das bactérias boas do intestino, o que, por sua vez, ajuda o corpo a metabolizar melhor os próximos flavonoides que chegam, aprimorando seu efeito medicinal natural sobre a pressão arterial.
Agir para combater a crise climática é vital para a saúde do planeta – e do cérebro. Um estudo recente da Universidade do Sul da Califórnia constatou que, quando as pessoas são expostas a menos poluentes ligados ao trânsito, o risco de demência cai 26%.
Gostou dessa seleção de descobertas científicas? Ela faz parte da edição de fevereiro da Revista Seleções. Confira esse e outros artigos dessa edição em nossa Biblioteca Digital!