Entenda como os casos de acne podem afetar a autoestima, e piorar quadros de depressão.
Esther Ramos | 18 de Setembro de 2024 às 13:26
A acne, além de afetar a aparência da pele, tem um impacto significativo na saúde mental. Estudos revelam uma forte ligação entre essa condição e problemas como depressão, ansiedade e isolamento social. Esses efeitos psicológicos podem ser extenuantes, especialmente para jovens em fases de desenvolvimento emocional.
Por isso, o tratamento médico adequado não só alivia os sintomas físicos, mas também contribui para a melhora do bem-estar emocional dos pacientes, promovendo uma maior qualidade de vida e prevenindo complicações psicológicas associadas à doença.
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Na segunda-feira (16), Vanessa Lopes, ex-BBB, compartilhou em seus stories no Instagram sobre sua luta com a acne e como isso afeta sua autoestima. Segundo o dermatologista Dr. Danilo S. Talarico, a acne, além de causar desconforto físico, pode afetar significativamente a saúde mental, predispondo à depressão e ao isolamento social. Ele ressalta a importância de iniciar o tratamento precoce para evitar impactos na autoconfiança e no bem-estar emocional.
Muitos pacientes enfrentam não só a acne ativa persistente, mas também cicatrizes que alteram a textura da pele. Isso pode levar a uma profunda insegurança e vergonha, a ponto de alguns evitarem fotos e espelhos.
Um estudo de 2011 publicado no Journal of Investigative Dermatology revelou que pessoas com acne moderada a grave tendem a evitar relacionamentos românticos. Apesar de parecer superficial, a preocupação com a pele impacta significativamente a qualidade de vida e deve ser tratada com seriedade.
O Dr. Danilo explica que, além do tratamento com produtos tópicos e medicações orais, pode ser benéfico encaminhar o paciente a um psicólogo para evitar danos à saúde mental.
Casos graves ou resistentes de acne podem estar associados a sinais de depressão.
“Não se trata apenas de uma espinha antes de uma apresentação importante, mas de uma tristeza tão profunda que pode levar à depressão clínica. Estudos mostram que pessoas com acne têm de duas a três vezes mais chances de desenvolver depressão do que aquelas sem a doença. Essa ligação faz sentido, já que o descontentamento com a própria aparência pode ser um peso emocional significativo, dificultando até atividades cotidianas,” explica o Dr. Danilo.
Em casos extremos, pensamentos suicidas também podem ocorrer. Alguns pacientes, após tentarem diversos tratamentos sem sucesso, sentem-se desesperançados. Para esses casos, a isotretinoína, que reduz permanentemente a produção de óleo na pele, pode ser recomendada, mas exige um acompanhamento médico e psicológico cuidadoso devido aos seus efeitos colaterais. Vanessa Lopes está fazendo um tratamento acompanhado com Roacutan.
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