Vacina 100% brasileira contra a Covid pode ser oferecida pelo SUS até 2027

Conheça detalhes sobre a vacina contra a Covid produzida com materiais brasileiros que pode chegar ao SUS em breve.

Thyago Soares | 14 de Outubro de 2025 às 08:00

Esse imunizante representa avanço significativo para a ciência nacional. - Reprodução / Freepik

O Brasil começou a desenvolver uma vacina contra a COVID-19 com produção totalmente nacional e que pode ser distribuída para o país inteiro. Essa notícia representa muito para a ciência brasileira, uma vez que o imunizante não depende de nenhum tipo de tecnologia estrangeira.

Saiba mais sobre a vacina 100% brasileira contra COVID

A vacina brasileira contra a COVID-19 se chama SpiN-TEC e está sendo desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Fundação Ezequiel Dias (Funed). O projeto conta com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que investiu cerca de R$ 140 milhões para suportar desde a fase pré-clínica até os ensaios em seres humanos. 

Os primeiros resultados dos testes da  SpiN-TEC mostram que a mesma é segura e imunogênica, ou seja, provocou geração de resposta imunológica em voluntários nos ensaios iniciais. A vacina adota uma estratégia de imunidade celular, formando uma defesa nas células para que elas não sejam infectadas, e, quando infectadas, para que sejam alvo seguro do sistema imunológico. Essa abordagem pode aumentar a proteção contra novas variantes do vírus.

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Até o momento, foram concluídas as fases 1 e 2 dos testes clínicos, e os pesquisadores aguardam o aval da Anvisa para dar início à fase 3, que envolverá milhares de voluntários espalhados por diferentes regiões do país.

Ainda há um longo caminho para que a SpiN-TEC chegue ao SUS

Depois que a fase 3 for concluída com bons resultado, garantindo a  eficácia, segurança, e a consistência do imunizante, será preciso obter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial ou definitivo. Somente após esse aval, o imunizante poderá ser distribuído oficialmente.

Logo, o próximo desafio é produzir doses suficientes para abastecer o país, o que implica escalar a produção nacional, garantir matérias-primas, controle de qualidade e distribuição logística, do envase até a entrega nos postos de saúde. Então, a vacina deverá ser aprovada para ser incorporada no Programa Nacional de Imunização, competindo com as demais vacinas já existentes.

A perspectiva de contar com uma vacina 100% brasileira contra a Covid representa um marco na autonomia científica do Brasil, com impactos potenciais no controle de futuras pandemias e no fortalecimento da saúde nacional. A SpiN-TEC ainda enfrenta etapas complexas antes de chegar ao SUS, mas os resultados até aqui inspiram otimismo.

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