A variação de tamanho entre um pênis flácido e um ereto pode ajudar a ciência à realizar cirurgias mais precisas.
Uma nova pesquisa feita por urologistas espanhóis compara as diferenças de tamanho do pênis entre a flacidez e a ereção para determinar se a maioria dos homens são "growers" ou "showers" (na tradução livre, "crescentes" ou "exibidores"). O estudo, conduzido por médicos baseados em três hospitais em Madrid, realizou ultrassonografias em 225 homens em estados flácidos e eretos. A pesquisa foi apresentada no último domingo (12), durante o Congresso da Associação Européia de Urologia, em Milão, Itália.
Os "crescentes" se referem ao pênis que, ao primeiro olhar, apresenta um aspecto menor, mas quando ereto, cresce uma quantidade impressionante. Já o segundo termo comparativo, os "exibidores", simboliza o pênis que não demonstra grande diferença de tamanho entre o estado flácido e o ereto.
Embora o estudo possa ser considerado sem utilidade por alguns, os pesquisadores dizem que é crucial que os urologistas estejam cientes do nível de flutuação de tamanho de um pênis antes de realizar um procedimento cirúrgico na região. É o que explica o doutor Manuel Alonso-Isa, urologista à frente das pesquisas:
“É importante ser capaz de prever se um paciente é um "grower" ou um "shower", pois quando os vemos, eles geralmente estão flácidos”, disse ele. “Se eles crescem muito quando têm uma ereção, isso pode significar que eles precisam de uma abordagem cirúrgica diferente em comparação com alguém que não cresce muito."
Os exames apontaram que 24% dos homens são "crescentes", enquanto 25% são "exibidores".
Segundo as descobertas, um pênis médio sofre um aumento de 42% com a ereção. Assim, os órgãos que cresceram mais de 56% de flácidos para eretos foram classificados como “crescentes”, enquanto os que o aumento durante a ereção foi menor do que 31% foram designados como “exibidores”.
Porém, a pesquisa obteve certas inconclusões. Cerca de 51% dos homens (a maioria) ficaram numa "área cinza" entre as duas categorias. Além disso, o estudo não foi capaz de descobrir correlações do fenômeno entre diferenças de idade, peso, tabagismo e/ou comorbidades.