Tique nervoso em crianças: como resolver?

Seu filho desenvolveu um tique nervoso? Calma! Saiba o que você precisa saber para evitar esses movimentos repetitivos e incontraláveis nas crianças!

Julia Monsores | 27 de Outubro de 2019 às 11:00

Olga Ignatova/iStock -

Seu filho desenvolveu um tique nervoso? Calma! Saiba o que você precisa saber sobre isso. 

Diante da TV, o pai percebe que o menino, atento às jogadas do seu time, pisca os olhos e mexe a boca e o nariz com muita frequência. São movimentos repetitivos, mas, aparentemente involuntários, que ocorrem durante boa parte da transmissão.

“Nossa, como ele está nervoso”, pensa o pai. O grito de gol, com direito ao abraço efusivo, que define a vitória do time da família, tranquiliza os dois torcedores, que vão comemorar com um lanche na cozinha.

RELACIONADAS

Quer fazer um intercâmbio? Veja como conseguir bolsa de apoio

Corte de cabelo para dar leveza: 4 ideias para deixar seus fios leves e despojados

29 frases de filmes da Disney repletas de magia para legendar suas fotos

Desenvolvendo um tique nervoso

Possivelmente, durante o jogo, o pai ainda não sabia, mas seu filho desenvolveu um tique nervoso. O tique nervoso é um movimento físico involuntário, rápido e recorrente, que também podem se manifestar na forma de sons.

Pesquisas apontam que 10% das crianças em idade escolar apresentam esse tipo de transtorno, que começa, geralmente, entre os 6 e 11 anos de idade, e reflete um momento de insegurança e ansiedade pelo qual os pequenos estão passando. É uma manifestação transitória, que tende a desaparecer naturalmente, mas a participação dos pais é fundamental para que a criança conviva com essa fase da melhor forma possível.

Aprendendo a lidar com ele

Inicialmente, os pais precisam ter consciência de que o tique nervoso não se controla facilmente, e que só se consegue evitá-lo com muito esforço. Sua insistência para que a criança “pare com aquilo” acaba agravando o estado de tensão da criança.

Por isso, sob hipótese nenhuma, deve-se tentar impedir ou reprimir a ação involuntária. O mais sensato é tranquilizar seu filho, dizendo-lhe que em pouco tempo o tique irá desaparecer. Também é muito importante que os pais nunca comentem o assunto com outras pessoas quando a criança estiver presente. Na verdade, na maioria dos casos, basta um pouco de carinho e paciência para que a criança abandone os seus tiques nervosos.

Embora os tiques nervosos desapareçam espontaneamente, existem casos em que eles se tornam crônicos, apresentando duração superior a um ano. Nesses casos, quando o problema persiste, é preciso buscar ajuda profissional, pois pode ser que se trate de algo mais grave, associado a problemas de relacionamento, aprendizagem, atenção, concentração e comportamentos obsessivo-compulsivos.

Os mais comuns:

De acordo com o Ministério da Saúde, os tiques nervosos mais comuns são:

Compartilhe: