Você já ouviu falar na tabela chinesa da gravidez? Saiba agora como esse método milenar para descobrir o sexo do bebê funciona!
Julia Monsores | 3 de Outubro de 2020 às 09:30
A descoberta do sexo do bebê é um dos momentos mais esperados por parte das futuras mamães e papais. E por conta da ansiedade, muitos apostam em técnicas caseiras, como a tabela chinesa da gravidez, desejando que o resultado saia mais rapidamente do que o exame médico.
Mas como funciona a tabela chinesa? E ela realmente funciona? Confira neste post tudo sobre esse método baseado na milenar medicina chinesa.
Embora muitas vezes careça de comprovação científica, uma coisa é fato: a medicina chinesa encanta por seus mistérios. E com a tabela chinesa da gravidez não é diferente.
Baseada no calendário lunar chinês, para utilizar esse método é necessário o conhecimento de dois pontos fundamentais:
E assim, por meio da combinação dessas duas informações, em teoria se obtém a resposta acerca do sexo do bebê. E para isso, basta cruzar as informações e buscar a relação na tabela.
Mas como saber a idade lunar da mãe?
De forma geral, a idade lunar chinesa é obtida acrescentando um ano a mais na idade real. Com exceção de quem nasceu em janeiro ou fevereiro.
Ou seja, se você nasceu em setembro, à sua idade você deve acrescentar um ano para encontrar o resultado.
Em seguida, é só procurar na tabela o resultado — laranja para menina e verde para menino.
Como mostra a imagem abaixo:
Há muitas teorias que tentam explicar o surgimento desse método, utilizado por muito tempo no Oriente e que também se popularizou no Ocidente.
Porém, uma das principais aponta que a tabela chinesa da gravidez surgiu durante a dinastia da família real Qing (1644 – 1912).
De acordo com a lenda, esse método era muito utilizado na China, sobretudo pelos imperadores que desejavam que suas mulheres gerassem homens. Para que assim, pudessem perpetuar a dinastia.
Atualmente, a tabela chinesa da gravidez voltou a se popularizar. E na internet, esse método divide opiniões. Enquanto uns dizem funcionar, outros dizem que não passa de sorte.
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Entretanto, diversos estudos científicos que se debruçaram sobre a confiabilidade da tabela chinesa da gravidez apresentaram dados que apontam para sua baixa eficácia.
Por isso, apesar de ser um método recreativo, não deve substituir os exames clínicos.
Geralmente, é só a partir do segundo trimestre (16ª semana de gravidez) que é possível identificar o sexo do bebê com mais facilidade. Porém, em alguns casos, a ultrassonografia obstétrica fornece imagens do tubérculo genital fetal já na 12ª semana.
Mas além desse exame, há também o da sexagem fetal. Feito por meio da análise sanguínea da mãe, o exame busca identificar frações de DNA do bebê em seu plasma.
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Desse modo, se houver a presença do cromossomo Y, o resultado é que o bebê é um menino. Se não apontar o cromossomo Y, é menina.
Esse exame pode ser feito a partir da 8ª semana, mas para resultados mais assertivos recomenda-se esperar até a 13ª.
Além disso, diferente da ultrassonografia, a sexagem fetal não é capaz de identificar a presença de mais de um bebê.