Entenda como o estudo foi feito e quando ficar em alerta.
Carol Peres | 18 de Novembro de 2024 às 12:44
De acordo com o Relatório Nacional sobre a Demência: Epidemiologia, divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro deste ano, aproximadamente 2,71 milhões de pessoas de 60 anos ou mais convivem com a demência. A previsão é de que até 2050 aconteçam mais 5,6 milhões diagnósticos.
Considerando esses dados, cientistas desenvolvem diversos estudos sobre esse problema que é tão frequente. Alguns resultados já apontam questões que podem ajudar na prevenção da demência, possibilitando outras formas de evitar ou desacelerar o desenvolvimento da doença.
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A demência é caracterizada pela diminuição da função cognitiva, ocasionando em problemas no dia a dia, como a perda de memória, desorientação e dificuldades em se comunicar ou realizar atividades. Trata-se de uma condição sem cura, portanto, é primordial identificar os sintomas rapidamente para iniciar logo o tratamento e conseguir retardar a evolução do quadro.
Assim, idosos e seus familiares precisam estar atentos aos possíveis sinais que indicariam o diagnóstico. E uma pesquisa recente publicada no periódico Neurology observou que a a sonolência diurna de forma exessiva é um dos pontos para tomar cuidado.
Isso porque os pesquisadores constataram que, entre as pessoas analisadas, aqueles que apresentavam mais sonolência durante o dia e falta de entuasismo estariam mais propensos a desenvolver a síndrome de risco cognitivo motor (MCR), uma condição que pode vir antes da demência.
Esses dados foram obtidos através do estudo dos hábitos de sono de 445 participantes com uma média de idade de 76 anos, bem como a questão do sono diurno, e a velocidade dessas pessoas ao andar na esteira.
Vale pontuar que existe uma diferença entre o cansaço comum e o cansaço que poderia causar problemas. Esse segundo caso refere-se à fadiga que leva uma pessoa a adormecer durante atividades, por exemplo. Ainda no assunto de problemas para dormir e risco de demência, um outro artigo assinalou uma relação entre o uso de medicamentos para dormir com a degeneração cognitiva. Portanto, pode ser interessante encontrar outras formas de lidar com dificuldades associadas ao sono.
Por fim, é importante mencionar que esse estudo possui algumas limitações, uma vez que baseou-se em respostas dos participantes e que podem não ter sido 100% exatas. Ainda assim, vale ficar em alerta com esses sinais.
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