Solange Almeida é ex-integrante do Aviões do Forró e voz por trás de hits que embalaram o país
Uma pesquisa realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) em 2022, revelou que o país tinha dois milhões de usuários de vape, que se tornou moda entre jovens, um dado alarmante sobretudo pelos riscos que o cigarro eletrônico traz à saúde.
No último domingo (15), uma entrevista exibida no programada "Domingo Espetacular" da Record comoveu o público e trouxe à tona as problemáticas relacionadas a esse tipo de vício. A cantora Solange Almeida, ex-Aviões do Forró e dona de hits como "Deita na BR" e "Se Não Valorizar", revelou sofrer de problemas de saúde causados pelo vape e desabafou sobre sua experiência com o cigarro eletrônico.
O produto, que a priori se apresentava como inofensivo, trouxe à artista problemas que ela não imaginava vir a sofrer.
"Escutava que era à base de água, que não tinha nicotina e não fazia mal. Com o tempo, comecei a sentir dificuldade para respirar, minha voz não era mais a mesma", contou Solange à reportagem.
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O uso do cigarro eletrônico começou por influência dos amigos e, ainda que por um período considerado curto, deixou marcas no principal instrumento de trabalho de Solange: a voz.
"Fui usuária durante oito, nove meses. Aquela coisa de ver amigos usando, eu nunca tinha usado. Depois de um exame aprofundado, eu descobri que estava com uma lesão nas cordas vocais e no pulmão."
Devido à repercussão da matéria, Solange se pronunciou através do Instagram, deixando claro que está bem, porém, segue fazendo fonoterapia.
"O meu relato do uso do cigarro eletrônico aconteceu em 2020. Deixei de usar em 2021, ainda na pandemia. Estou bem. Fiz todos os tratamentos para o pulmão e as cordas vocais. Continuo fazendo fonoterapia para continuar tendo uma voz saudável e para prevenir futuras lesões. É só um cuidado."
Quais são os riscos do vape à saúde?
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vape, vaper ou pod, possuem quantidades variáveis de nicotina e outras substâncias tóxicas, tornando suas emissões prejudiciais tanto para quem faz uso direto quanto para quem é exposto aos aerossóis.
As doenças mais comuns relacionadas ao uso de cigarro eletrônico são aquelas relacionadas às inflamações do pulmão, ou até mesmo câncer.
Confira, na íntegra, a reportagem de Solange Almeida à rede Record:
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