Cinco ritos tibetanos para desligar-se propositadamente do desgastante trabalho mental. Aproveite este momento e relaxe o corpo.
Corpo, mente e espírito em harmonia, além de bom humor e uma postura positiva: eis a melhor descrição para o bem-estar. Isto é, quem está de bem consigo mesmo irradia vitalidade e autoconfiança. Para alcançar esta condição, existem possibilidades. Entre elas os cinco ritos tibetanos, ou a fonte da juventude, como também são conhecidos.
Leia também como se sentir bem na própria pele.
A base para o bem-estar é uma postura positiva
Para isso, é preciso duas coisas: autoconfiança e amor-próprio. Há uma série de possibilidades para se alcançarem esses dois objetivos. Comece reservando um tempo para as suas necessidades. Quem planeja pausas no seu dia-a-dia e se permite pequenos prazeres é mais feliz. E o semblante da pessoa revela se ela sabe aproveitar a vida. Se você, além disso, pensar positivo até mesmo em situações adversas, estará abrindo as portas para a serenidade e a alegria de viver.
Maior prazer de viver em apenas 21 dias
Bastam apenas três semanas – garantem experientes treinadores motivacionais – para livrar-se de hábitos antigos e nocivos. Desfrutar é uma arte que pode ser aprendida com facilidade. É uma das mais importantes condições para o bem-estar do ser humano. Inclua o parceiro, a família e os amigos porque os contatos sociais também são um componente essencial para a harmonia interior.
A vitalidade que vem de dentro
Os asiáticos dominam técnicas de relaxamento eficazes há milênios. E, nos países ocidentais, os ensinamentos orientais como a ioga, a massagem aiurvédica e o qi gong também estão encontrando cada vez mais adeptos. Conheça os benefícios da medicina aiurvédica. Juntamente com as recentes descobertas da ciência alimentar e da medicina, surgiram novos caminhos na busca do bem-estar. Um exemplo são os “cinco tibetanos”, que também fazem parte do programa a seguir. Eles conjugam exercícios físicos com relaxamento e levam à harmonia interior. Além disso, os métodos asiáticos demonstram a importância de nos afastarmos do pensamento puramente prático e voltado para o desempenho profissional, para nos dedicarmos mais ao prazer e à alegria de viver.
Fortaleça a sua auto-estima
Aqueles que estão satisfeitos com a própria aparência costumam ter uma postura autoconfiante. Faça algo quanto a isso: conceda ao seu corpo o prazer de uma massagem. Permita-se um penteado diferente, uma nova maquiagem. Redescubra as pequenas coisas: o prazer de uma boa refeição ou de uma noite de jogos com os amigos. Redescubra o prazer de seus esforços: a satisfação que você sente quando consegue se superar e voltar a correr, nadar ou frequentar uma academia; a alegria que você sente ao provar a si mesmo que consegue adaptar sua alimentação para sentir-se melhor e mais confortável com alguns quilos a menos.
O velho e novo lema: relaxe e aproveite!
Aprenda a criar novas motivações e reserve um tempo para você, principalmente quando o dia a dia cinzento deixar as suas marcas. Particularmente depois de um dia duro e carregado de estresse, reserve 15 minutos, ou até meia hora, inteirinhos para você. Aproveite o tempo para relaxar – quem sabe com um banho caprichado, um suco de fruta fresco, um bom livro ou ouvindo sua música preferida. Destine os dias do fim de semana para o seu programa pessoal de bem-estar – e na segunda-feira comece a semana descontraído e repleto de energia.
Satisfeito e de bem consigo mesmo
Para o bem-estar é essencial estar sintonizado consigo mesmo e aceitar o corpo como ele é – ou então tomar uma atitude. Um primeiro passo pode ser a escolha e o preparo das suas próprias refeições. E então nada mais impedirá o seu bem-estar. E isto se tornará visível: quando você, bem cuidado da cabeça aos pés, e satisfeito consigo mesmo, espalhar o seu humor radiante. Permita-se 21 dias de bem-estar com este programa e aprenda como fazer bem ao corpo, à mente e ao espírito!
Viagem diária ao Tibete
A eficácia dos exercícios baseia-se, principalmente, na sua sequência. Comece sempre com o primeiro tibetano, e faça os exercícios um após o outro até o quinto tibetano. Cada vez mais o Ocidente lança mão dos métodos terapêuticos orientais. Todos eles fundamentam-se na união da mente, do espírito e do corpo. Os “cinco tibetanos”, com os quais os monges dos altiplanos do Himalaia mantêm a saúde e a vitalidade há séculos, conferem firmeza à pele, fortalecem os principais grupos musculares e o tecido conjuntivo. Além disso, os “cinco tibetanos” possibilitam o acesso à energia vital não utilizada e geram bem-estar em todos os níveis. Faça os cinco exercícios diariamente – logo pela manhã, ao acordar, ou antes de dormir. Com um pouco de prática, depois de algum tempo você não levará mais do que dez minutos. Atenção às pessoas com problemas de hérnias de disco. Elas não devem praticar os “cinco tibetanos”. Caso queira testar outros métodos, como o tai chi chuan ou o qi gong, faça uma aula experimental em uma academia ou centro de terapias orientais.
Primeiro tibetano
Fique de pé com as pernas levemente afastadas. Eleve os braços à altura dos ombros e estique-os ao lado do corpo. As palmas das mãos devem ficar viradas para baixo. Deixe a tensão muscular fluir pelos braços e antebraços até a ponta dos dedos. Mantenha a tensão por 5 a 7 segundos. Então gire em sentido horário, dando pequenos passos em torno do próprio eixo. No começo, faça 3 a 5 vezes. Respire regularmente e mantenha a tensão o tempo todo. Cada exercício 3 vezes, aumentando, no decorrer das 3 semanas, para 21 repetições. Entre um exercício e outro, fique de pé e inspire profundamente pelo nariz e expire pela boca, 2 vezes.
Segundo tibetano
Deite-se de costas, com os braços esticados ao lado do corpo e as palmas das mãos viradas para baixo. Eleve as pernas esticadas na vertical e eleve a cabeça e o queixo em direção ao peito. Inspire. Aos poucos, abaixe simultaneamente a cabeça e as pernas. Expire. Dica Inicialmente, as pernas também podem ficar dobradas e com os pés apoiados no chão.
Terceiro tibetano
Ajoelhe-se com o tronco ereto. As mãos devem ficar sobre a parte posterior das coxas, abaixo do quadril, e a coluna, reta. Puxe o queixo em direção ao peito; inspirando pelo nariz, incline-se para trás a partir da cintura. Leve a cabeça para trás até onde conseguir fazê-lo sem forçar; as mãos devem servir de apoio. Expire, retornando lentamente à posição inicial.
Quarto tibetano
Sente-se no chão com as pernas esticadas e os dedos dos pés apontando para o alto. Apoie as mãos ao lado do quadril, puxe o queixo em direção ao peito. Ao inspirar, flexione os joelhos e eleve o quadril de modo que as plantas dos pés fiquem apoiadas no chão. O corpo deve formar uma linha reta dos joelhos à cabeça. Lentamente, incline a cabeça para trás – com cuidado e sem pender demais a cabeça. Volte lentamente à posição inicial e expire.
Quinto tibetano
Inicie este exercício apoiando-se sobre as palmas das mãos e as pontas dos pés – de maneira similar à posição inicial para a flexão de braço. As mãos e os pés devem ficar afastados entre si aproximadamente 30 a 50 centímetros. Incline a cabeça com cuidado para trás, arqueando o tronco. Ao inspirar, eleve o quadril, e puxe o queixo em direção ao peito. O corpo e o chão formam um triângulo ou um “A”. Volte à posição inicial, expire. Para melhorar sua prática, assista a alguns vídeos no youtube.