A síndrome de Asperger afeta a capacidade de se socializar e de se comunicar com eficiência. O distúrbio é seis vezes mais frequente no sexo masculino.
A síndrome de Asperger tem sido frequentemente considerada parte do autismo, mas talvez seja melhor incluí-la no grupo dos transtornos do desenvolvimento, estando o autismo em uma extremidade da escala e a síndrome de Asperger próxima da extremidade “normal”. O distúrbio é seis vezes mais frequente no sexo masculino e acomete uma ou duas crianças em cada grupo de 10.000. A síndrome de Asperger tem esse nome em homenagem a Hans Asperger. Este foi um médico vienense que a descreveu pela primeira vez em um artigo em 1944.
Quais são os sintomas?
Em geral, a criança com síndrome de Asperger tem inteligência normal. Os problemas são de interação social, com linguagem corporal desajeitada, incapacidade de fazer amigos ou de manter relações estreitas com colegas, ausência de busca espontânea de outras pessoas para compartilhar alegrias ou interesses, além da ausência de reciprocidade social ou emocional.
Em outras palavras, as pessoas com síndrome de Asperger compreendem mal as deixas sociais e têm dificuldade em dar deixas sociais apropriadas. Além disso, não raro têm hobbies peculiares. Por exemplo, muitas crianças colecionam selos.
Para a maioria das crianças, essa é uma fase normal e transitória, e mesmo as pessoas que preservam o hobby estão compartilhando o interesse com milhares de pessoas semelhantes no mundo.
Não há muito sentido em compartilhar esse interesse com os outros, embora geralmente eles gostem muito de conversar em detalhes sobre seu hobby com qualquer pessoa disposta a ouvir.
Quais são as opções de tratamento para a síndrome de asperger?
Não existem medicamentos para o tratamento da síndrome de Asperger. Quando diagnosticada, as crianças podem aprender habilidades sociais ou, pelo menos, a ter consciência dos comportamentos sociais impróprios. Podem ser aconselhadas e, como costumam ser vítimas de bullying, devem ser protegidas nesse aspecto.
Frequentemente necessitam de aconselhamento profissional, de modo que seus interesses sejam direcionados para atividades mais adequadas. Como a inteligência costuma ser normal, não há motivo para que uma pessoa com esse distúrbio não siga uma carreira normal e gratificante, desde que seja compatível com seus interesses. Nesses casos, o prognóstico é bom.