Veja as orientações dos especialistas sobre como agir de forma adequada para prevenir o suicídio.
Carol Peres | 12 de Setembro de 2024 às 14:08
Nesta quinta (12), o cantor de rock Jon Bon Jovi chamou bastante atenção por ajudar a prevenir que uma mulher cometesse suicídio nos Estados Unidos. Ela foi encaminhada para receber uma avaliação e cuidados em uma unidade de saúde. Assim, este é um exemplo de que as pessoas podem ajudar na redução do número de casos e é por isso que campanhas como o Setembro Amarelo existem.
No entanto, muito cuidado é necessário quando se tratando de uma pessoa que planeja encerrar a própria vida, pois certos comportamentos podem ter impactos negativos. Então, veja o que os especialistas em saúde mental sugerem nessas situações.
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Em primeiro lugar, é muito importante que você acesse informações precisas e de qualidade, pois suicídio trata-se de uma situação muita complexa e delicada. Duas fontes que podem ser boas referências, e que serviram como base para essas orientações aqui, são o site do Centro de Valorização da Vida (CVV) e o site da campanha Setembro Amarelo.
Os dois sites em questão possuem muitos conteúdos úteis, com guias e cartilhas para te orientar, e podem servir também para tirar algumas dúvidas.
Estudiosos de saúde mental afirmam que muitas pessoas em um quadro grave de depressão ou de outros transtornos dão indícios de que estão planejando cometer um ato suicida. Então, é essencial estar atento aos sinais.
De acordo com a Cartilha de Prevenção ao Suicídio, alguns fatores para tomar cuidado são diagnósticos de doença psicológica, tentativas prévias, histórico familiar e entre outros. Frases como "nada mais faz sentido", "sinto uma dor que não passa" e semelhantes também podem indicar ideação suicida.
Portanto, se você identificar algum desses indícios, a pessoa pode estar precisando de ajuda. A cartilha indica que a primeira coisa a se fazer é escutar com bastante atenção e sem julgamentos o que o outro tem a dizer.
Não dê conselhos à pessoa, não faça comparações e também não mude de assunto! O ideal é demonstrar que você é alguém em que a pessoa pode confiar, então não ria ou faça piadas. Por fim, a cartilha ainda sugere que você pergunte de forma clara e direta se a pessoa pensa em morrer.
Evite falas como “você precisa sair mais de casa”ou “você precisa esquecer isso".
Você pode acompanhar a pessoa ao psiquiatra ou psicólogo, ou encaminhá-la a um serviço médico e solicitar orientação de um profissional de saúde. De forma alguma deixe a pessoa sozinha, pois isso pode aumentar o risco.
Vale lembrar que o acompanhamento com profissional continua muito importante mesmo depois da pessoa aparentar ter abandonado a ideia. É fundamental destacar que a atenção aos sinais deve acontecer sempre, com familiares, amigos ou mesmo desconhecidos, pois qualquer um pode ajudar.
Por fim, lembre-se também que o CVV oferece apoio emocional gratuito 24 horas por dia para todos que precisarem. É só acessar o site ou ligar 188.
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