Existem alguns cuidados que mergulhadores devem tomar para evitar essa doença.
Um turista de 43 anos morreu na última terça (15) após fazer um mergulho na Corveta Ipiranga, um dos principais pontos de mergulho de Fernando de Noronha. Segundo o g1, o homem chegou a receber atendimento médico, e a princípio mostrou evolução no quadro, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória sem sucesso nas tentativas de reanimação.
A Corveta Ipiranga possui uma embarcação naufragada numa profundidade de 62 metros, ou seja, com uma elevada pressão atmosférica. E o retorno muito rápido à superfície torna possível a doença da descompressão.
Você também pode gostar:
Entenda o que a doença da descompressão causa
Nessas condições de alta pressão atmosférica, as moléculas de nitrogênio se acumulam no sangue e nos tecidos. Dessa forma, quando a pessoa volta à superfície ou deixa esse ambiente específico, a pressão diminui e o nitrogênio acumulado não pode ser imediatamente expirado, o que resulta na formação de bolhas.
Essas bolhas podem se expandir e danificar ou obstruir os vasos sanguíneos, e a pessoa apresenta sintomas como fadiga, dor nos músculos e articulações e também sinais semelhantes ao de um acidente vascular cerebral (AVC). Ou seja, dormência, formigamento, dificuldade para respirar e dor no peito.
Assim, o tratamento é feito oxigenoterapia ou recompressão, uma terapia em que o paciente respira oxigênio puro em um ambiente pressurizado a um nível acima da pressão atmosférica, como no caso do turista em Fernando de Noronha. Problemas cardíacos, obesidade e idade avançada são alguns dos fatores que podem contribuir para essa condição.
Não deixe de conferir também: Endocrinologista indica cinco práticas terapêuticas para tratamento de obesidade e diabetes