Rmédios genéricos ou de marca? Tire suas dúvidas antes de fazer uso dos genéricos, que certamente são mais baratos e ajudam na economia.
Redação | 12 de Dezembro de 2018 às 13:00
Que os genéricos têm uma vantagem todos sabemos: o preço. Mas será que esse é o benefício que mais deve pesar?
Trocar os remédios de marca pelos genéricos é seguro e econômico. No Brasil, o preço médio de um genérico varia entre 20% a 40% do preço da medicação de marca. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) só aprova medicamentos genéricos que atendem aos critérios estabelecidos em seu regulamento técnico, garantia que torna a troca atraente.
O Colégio Americano de Cardiologia advertiu que a taxa de absorção e a potência dos genéricos podem ser diferentes de alguns medicamentos de marca, divergência que, em certos casos, pode ser arriscada. Pequenas mudanças do nível sanguíneo de alguns remédios podem provocar efeitos colaterais. Por exemplo, é possível que uma dose baixa demais de anticoagulante deixe o paciente vulnerável a um infarto ou AVC; já uma dose alta demais pode provocar hemorragia interna.
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A cada dia que passa surgem genéricos correspondentes aos medicamentos de marca mais vendidos. Para quem toma Lipitor para baixar o colesterol, por exemplo, o médico talvez recomende o genérico atorvastatina. No Brasil, o mercado de genéricos já movimenta bilhões de reais.
Todo medicamento, genérico ou de marca, traz risco de complicações, diz Sheila Weiss Smith, ex-diretora do Centro de Segurança de Medicamentos da Universidade de Maryland, nos EUA. Mas, se seu médico recomenda a troca pelo genérico, faça a mudança sem preocupações. Os genéricos não são cópias exatas das versões de marca, mas, como têm a mesma quantidade dos mesmos ingredientes ativos, são igualmente seguros e eficazes. Nos raros casos em que a potência do medicamento tenha de ser exata – como nos anticoagulantes e em certos remédios para insuficiência cardíaca –, o médico deve acompanhar atentamente a mudança para os genéricos.