O linfoma é um tipo de câncer que surge quando uma célula normal do sistema linfático se transforma e começa a se espalhar pelo organismo. Por não haver
Thaynara Firmiano | 18 de Setembro de 2020 às 19:00
O linfoma é um tipo de câncer que surge quando uma célula normal do sistema linfático se transforma e começa a se espalhar pelo organismo. Por não haver uma causa bem definida, o diagnóstico precoce é a melhor forma de descobrir e tratar a doença corretamente.
Para um diagnóstico precoce, é necessário estar bem atento aos sinais e sintomas dessas doença. Assim, é importante conhecer bem seu próprio corpo.
Leia também: 6 sintomas silenciosos do câncer de cólon que você pode não perceber
Os Linfomas estão divididos entre: Linfoma de Hodgkin e o Linfoma de Não Hodgkin. A principal diferença entre eles é a forma como se espalham pelo corpo. O LNH se espalha de maneira não ordenada, enquanto o LH se espalha de forma ordenada pelo organismo.
O mais comum dos tipos é o Linfoma de Não Hodgkin. Ele equivale a quase 90% dos casos de linfomas. Enquanto o Linfoma de Hodgkin é responsável por cerca de 12% dos casos.
Leia também: Vacinação infantil: conheça o calendário do Ministério da Saúde
Os sintomas de ambos são bem parecidos. Para ligar o alerta do Linfoma de Não Hodgkin é necessário estar atento a sintomas como ínguas no pescoço, embaixo do braço e virilha. Mesmo que não haja dor ou infecção este já é um sinal de alerta. Febre sem procedência e rápida perda de peso também. Sintoma também presente no Linfoma de Hodgkin.
Outros sintomas comuns em ambos são os suores noturnos fora do normal. Além de coceiras na pele. No Linfoma de Hodgkin, dependendo da localização do tumor, é comum tosse, dor torácica, distensão abdominal, entre outros.
Esses são sintomas bem comuns, o que pode não ligar o alerta para o câncer, à princípio. No entanto, é necessário que sejam acompanhados por um médico, principalmente se forem frequentes.
Leia também: Caxumba: causas, sintomas e tratamento
Para ambos os linfomas existem alguns fatores de risco. Os dois são de maior risco para pessoas com baixa imunidade. Portadores de HIV, do vírus Epstein-Barr e HTLV1 e da bactéria Helicobacter pylori possuem um maior risco para alguns tipos de linfomas. Pessoas que fazem uso de drogas imunossupressora, tem maior risco de adquirir o Linfoma de Hodgkin.
Além desses fatores, os trabalhadores rurais representam um grupo de risco de acordo com o estudo Health Agriculture Health. A causa pode ser o contato pro produtos químicos, como agrotóxicos.
Segundo informações do INCA (Instituto Nacional do Câncer), alguns produtos químicos estão ligados à ocorrências de LNH. Dentre esses produtos estão: agrotóxicos, benzidina, benzeno, tetracloreto de carbono, solventes orgânicos, radiação ionizante e ultravioleta e outras.
Não há formas de prevenir o Linfoma de Hodgkin. No entanto, as dietas ricas em frutas, verduras e legumes podem ser um grande aliado na prevenção de ambos, assim como a de outros tipos de câncer.
Já o Linfoma de Não Hodgkin Quanto às exposições a produtos químicos no ambiente de trabalho, o ideal é cortar esse fatores do ambiente. Pode ser através de substituição de produtos, por outros menos nocivos, ou mesmo a utilização de equipamentos de proteção adequados.
Outra forma eficaz é diminuir a exposição pela redução da jornada de trabalho e acompanhamento ambiental.
Atenção:
Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico ou farmacêutico.