Problema pode ser perigoso para o feto e a gestante.
A cantora Lexa foi internada em São Paulo após desenvolver um quadro de pré-eclâmpsia. Grávida de 23 semanas, ela precisou desistir de desfilar como Rainha de Bateria na Unidos da Tijuca para cuidar da saúde e ter a filha, Sofia, em segurança.
A pré-eclâmpsia é uma condição que afeta de 3% a 7% das mulheres, de acordo com O Globo. Nem sempre o quadro é grave, mas quando os sintomas são mais sérios, tanto o feto quanto o bebê podem ser afetados.
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Entenda o que é a pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia é o nome dado à hipertensão arterial específica da gravidez, que pode evoluir para a eclâmpsia, uma doença grave que acontece quando o feto libera na corrente sanguínea proteínas que desencadeiam uma resposta do sistema imunológico da mãe. A pré-eclâmpsia pode provocar o desprendimento da placenta ou nascimento precoce do bebê, o que aumenta o risco de problemas depois do parto.
Ela costuma acontecer após a 20ª ou 34ª semana de gestação, e a causa específica ainda é desconhecida. Contudo, gravidez múltipla, hipertensão arterial, diabetes, lúpus, obesidade, e idade inferior aos 18 ou superior aos 35 favorecem o desenvolvimento do quadro. Além disso, mulheres que estão na primeira gravidez, já sofreram com a pré-eclâmpsia ou possuem casos do problema na família também têm mais risco de ter um aumento na pressão.
Tratamento da pré-eclâmpsia
O diagnóstico da pré-eclâmpsia ou eclâmpsia é feito através da avaliação de um médico, que pode solicitar exames de sangue e urina e também monitorando o feto. O tratamento normalmente é feito com medicamentos para controlar a hipertensão arterial. Os quadros mais leves costumam ser resolvidos com repouso e a adoção de uma dieta com pouco sal.
Já gestantes com a pré-eclâmpsia mais grave costumam ser internadas, em alguns casos exigindo a antecipação do parto.