Medir a pressão e ficar atenta ao aparecimento de inchaço nos membros ajuda a identificar a pré-eclâmpsia.
A cantora Lexa foi internada na última segunda (20) em virtude de um quadro de pré-eclâmpsia, a hipertensão arterial que acomete mulheres grávidas. A condição requer atenção, visto que pode se agravar e trazer consequências para o feto e para a gestante.
Há casos em que a pré-eclâmpsia é assintomática, porém, alguns sinais, como inchaço e aumento da pressão, indicam que a mulher deve procurar ajuda e são motivo de alerta para mulheres grávidas.
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Saiba os sintomas da pré-eclâmpsia
A principal evidência de que uma mulher desenvolveu a pré-eclâmpsia é a retenção de líquido e o aparecimento de inchaço nas mãos, no rosto, no tornozelo e nos pés. Além disso, outros sintomas da pré-eclâmpsia são pressão alta, aumento do peso, dores de cabeça intensas, náusea, vômito, dificuldade em respirar e diminuição da urina. Se a gestante perceber qualquer um desses sintomas deve procurar ajuda imediatamente.
Vale ressaltar que estes sintomas podem preceder a eclâmpsia, quando o feto libera proteínas na circulação materna e isso provoca uma resposta do sistema imunológico, causando convulsões. A mulher que lida com a pré-eclâmpsia pode ter o parto antecipado, sofrer o desprendimento da placenta ou mesmo perder o bebê. Fazer o acompanhamento médico é indispensável para controlar os sintomas e evitar que o problema tenha consequências mais graves.
Como prevenir a pré-eclâmpsia?
O portal Dráuzio Varella recomenda que a mulher vá no ginecologista antes de engravidar, para que seja avaliada e tome ácido fólico. Além disso, é fundamental comparecer a todas as consultas do pré-natal e seguir todas as orientações médicas. Adotar uma dieta com menos sal, não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas durante a gestação também é essencial para garantir uma gravidez saudável.