Vai viajar para outro país? Não esqueça da sua carteira de vacinação! O mundo está cheio de gente e lugares interessantes, mas também está cheio de bactérias e vírus desagradáveis. Fortalecer-se contra doenças infecciosas é um processo para a vida inteira, principalmente para quem gosta de viajar.
Redação | 2 de Maio de 2018 às 08:00
Pergunte a qualquer viajante: o mundo está cheio de gente e lugares interessantes, mas também está cheio de bactérias e vírus desagradáveis. Fortalecer-se contra doenças infecciosas é um processo para a vida inteira, principalmente para quem gosta de viajar.
Para impedir que infecções locais se espalhem, a Organização Mundial da Saúde recomenda que todos os viajantes se vacinem contra sarampo, rubéola, caxumba, difteria, tétano, coqueluche e poliomielite. Essas vacinas são rotineiras na maioria dos países desenvolvidos, mas as férias são uma boa desculpa para confirmar que você as tomou quando criança.
Outras vacinas podem ser aconselháveis dependendo da época do ano, do destino, do estado de saúde, da idade e das atividades planejadas. Com todos esses fatores a considerar, o melhor seria consultar um médico ou clínica de viagens, de preferência um mês ou um mês e meio antes da data da partida (caso haja necessidade de mais de uma dose ou de mais tempo para criar imunidade).
Planos de viagem de última hora não são desculpa para fugir à consulta: dá para conhecer os riscos possíveis e tomar providências para evitá-los, como usar repelente de insetos ou evitar água da torneira. E algumas vacinas têm efeito imediato: se alguém tomar a vacina contra hepatite A pouco antes de partir, “na maioria dos casos ela impedirá a doença, mesmo que o viajante se exponha assim que chegar ao destino”, diz a Dra. Phyllis Kozarsky, especialista do setor de Saúde do Viajante dos Centros Americanos de Controle e Prevenção de Doenças.
Outra doença comum encontrada em muitas regiões do mundo, como no Sudeste da Ásia, na África, no Caribe e na América Latina, é a febre tifoide. Além de diarreia e urticária, 5% dos pacientes sofrem hemorragia intestinal perigosa. Por isso, o médico pode recomendar a vacina ou um comprimido, caso haja probabilidade de contato com água ou comida de origem duvidosa. Mas a vacina contra febre tifoide não é muito segura: ela pode reduzir o risco em apenas 50%, e é importante tomar cuidado com o que se come e bebe. Com o sistema imunológico preparado e informações atualizadas, aproveite a viagem com paz de espírito.