Entenda o motivo pelo qual o olho treme sozinho, se isso é normal e quando você deve se preocupar.
Thyago Soares | 8 de Outubro de 2025 às 13:00
Se você já sentiu o seu olho tremer de forma involuntária e não sabe o que levou isso a acontecer, calma! Isso se trata de uma reação involuntária e usualmente algo que não é motivo de preocupação. Contudo, há casos nos quais esse sintoma pode ser indicativo de algo mais sério e é necessário prestar atenção.
O tremor nas pálpebras também é chamado de ‘mioquimia palpebral’, e consiste em contrações musculares involuntárias e rápidas nos músculos que controlam o abrir e fechar dos olhos. Geralmente acomete uma só pálpebra, seja a superior ou inferior, e tende a desaparecer espontaneamente.
A mioquimia normalmente é classificada como um tipo leve e autolimitado de espasmo ocular, distinto de condições mais graves, como o blefaroespasmo, que envolve espasmos mais intensos e prolongados. Entre os fatores desencadeantes mais comuns estão:
Embora a maioria dos casos de tremor ocular seja benigna e temporária, há situações em que o sintoma pode indicar algo mais sério e merecer uma investigação médica aprofundada. Um exemplo é o blefaroespasmo, uma distonia focal caracterizada por contrações involuntárias e repetidas dos músculos das pálpebras, que podem levar ao fechamento involuntário dos olhos e dificultar as atividades do dia a dia.
Já o espasmo hemifacial envolve contrações em um lado do rosto, incluindo a região da pálpebra, geralmente causadas por irritação ou compressão do nervo facial. Outra condição possível é a síndrome de Meige, em que o blefaroespasmo se combina com espasmos na face e na boca, resultando em movimentos involuntários mais amplos e desconfortáveis.
Também há a possibilidade de que os tremores oculares estejam relacionados a distúrbios neurológicos, contudo, essa possibilidade é mais rara. É importante procurar atendimento médico se o tremor nas pálpebras durar várias semanas, ocorrer com muita frequência, causar fechamento completo dos olhos ou se espalhar para outras áreas do rosto.
Esses sinais podem indicar a necessidade de avaliação por um oftalmologista ou neurologista para diagnóstico e tratamento adequados.
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