Entenda o que é a poliomielite, como acontece a transmissão e o motivo pelo qual a vacina é a melhor forma de se prevenir.
Você sabe o que é poliomielite? Também conhecida como “paralisia infantil”, essa condição ainda exige atenção e oferece riscos mesmo nos dias atuais. Embora o Brasil não registre casos dessa doença de forma alarmante desde a década de 90, a baixa cobertura vacinal e a circulação do vírus em outras regiões do mundo mantêm acesa a necessidade de prevenção. O vírus pode causar danos graves à medula espinhal e levar à incapacidade motora ou até à morte, o que torna a vacinação uma medida indispensável.
O que é e como a poliomielite se transmite
A poliomielite é uma infecção causada por um vírus altamente contagioso que atinge crianças menores de cinco anos, embora possa afetar adultos. Segundo publicação do Hospital São Raimundo, o contágio ocorre principalmente pela via fecal-oral, ou seja, pelo contato com fezes ou secreções de uma pessoa infectada, e também pode se dar por gotículas de saliva.
Na maioria dos casos, a infecção é assintomática ou causa sintomas leves semelhantes aos de uma gripe. Contudo, em cerca de 1 em cada 200 casos pode evoluir para paralisia flácida, e entre essas pessoas, 5% a 10% podem morrer ou sofrer sequelas graves.
Por que a vacinação é tão importante
A vacinação é a única forma eficaz de prevenir a poliomielite e no Brasil, essa vacina é gratuita pelo Sistema Único de Saúde e faz parte do calendário infantil logo nos primeiros meses de vida, para então, receber reforços.
Quando e quem deve se vacinar
De acordo com publicação do Ministério da Saúde, o plano de vacinação recomendado no Brasil inclui doses dessa vacina aos 2 , 4 e 6 meses de idade, com reforço aos 15 meses e aos 4 anos, conforme o esquema vigente. Mesmo crianças que já receberam as doses iniciais devem participar das campanhas anuais ou extraordinárias de vacinação, pois manter alta cobertura é essencial para a proteção de toda a população.
Ainda que a poliomielite pareça coisa do passado, ela continua a ameaçar populações que não estão protegidas e o mundo já registrou reaparecimento em áreas onde a imunização caiu. Vale ressaltar que se vacinar não é apenas um ato individual, mas sim um gesto de responsabilidade coletiva.