A perda auditiva atinge milhares de pessoas todos os anos. Confira 13 motivos para procurar ajuda médica e evitar que o problema se torne irreversível.
Iana Faini | 18 de Setembro de 2019 às 16:30
A audição tende a piorar com a idade e a perda auditiva atinge milhares de pessoas todos os anos. Ela pode ocorrer por vários fatores e pode ser momentânea ou gradativa.
A maioria dos que têm perda auditiva sente dificuldade de identificar o que é falado quando um aparelho de ar condicionado é barulhento, quando há várias conversas simultâneas ou quando existe outro ruído constante no ambiente. Por isso, é importante procurar o médico assim que aparecerem os primeiros sinais. Não está convencido? Confira então 13 razões para procurar um especialista:
Boa parte dos problemas auditivos é passível de correção. Assim, se você não receber tratamento, estará perdendo muitas das alegrias e deixando de conseguir se comunicar de modo adequado com a família e os outros ao seu redor, e não há necessidade disso.
Uma audição deficiente pode ser um empecilho no trabalho, nos momentos de lazer e na vida social. Até mesmo as atividades cotidianas simples, como dar telefonemas ou ir às compras, podem se tornar fontes de frustração.
Em alguns casos, o grau de perda auditiva irá piorar com o tempo, e é possível que se torne irreversível, ao passo que o tratamento poderia ter protegido a sua audição e evitado que o problema chegasse a esse estágio.
Mesmo que não haja um tratamento específico, em geral, sempre há muito a fazer para compensar a perda auditiva.
Se o problema for passageiro, após o tratamento, o médico poderá recomendar os melhores hábitos para prevenir problemas de audição futuros, de acordo com o seu caso.
A perda da audição pode ser um sintoma de distúrbios mais sérios e talvez um alerta para o médico de que algo mais requer tratamento. Assim, ignorá-la poderia acarretar danos à saúde sob outras formas.
Atenção: se você perder quase ou toda a audição de repente, procure um médico imediatamente. A causa pode ser vírus, reação a medicamentos ou, em casos raros, tumores benignos chamados neurinomas do acústico. No caso de perda de audição com tontura súbita e tinido nos ouvidos, vá ao pronto-socorro.
Em geral, a perda auditiva e os sintomas associados – como o zumbido – podem ser efeitos colaterais de alguns medicamentos. A simples mudança de remédio pode aliviar o problema.
A perda auditiva pode ser causada ou potencializada por doenças crônicas como pressão alta e diabetes, sendo um sinal de alerta para quem já sofre com estas condições ou possui fatores de risco.
Se um aparelho auditivo for recomendado pelo médico como a melhor opção, não se desespere. Os aparelhos modernos podem ser mais eficientes e discretos do que você pensa.
A melhor hora de se adaptar a um aparelho auditivo e aprender como usá-lo é quando a sua perda auditiva é mínima. Caso contrário, se você esperar, talvez seja mais difícil.
A perda da audição pode ser algo perigoso. Se você não puder ouvir adequadamente o trânsito nas ruas, corre risco de sofrer acidentes por não notar o som de um carro se aproximando ou de uma sirene. Em casa ou em um hotel, talvez não perceba os alarmes de fumaça ou de incêndio ou uma batida na porta alertando-o do perigo.
A perda de audição pode levar ao isolamento social. Pessoas com dificuldades para ouvir tendem a evitar a interação social e, por fim, tornam-se reclusas, o que prejudica a saúde mental.
E aí, convencido de que procurar um especialista é importante? Confira a seguir quais são os principais especialistas que você deve procurar, dependendo da causa do seu problema:
É o médico especializado no tratamento cirúrgico, clínico e medicamentoso de problemas nos ouvidos, nariz e garganta, além de cabeça e pescoço (laringe e base do crânio). Pode diagnosticar e tratar perda auditiva, zumbido, infecções de ouvido e distúrbios do equilíbrio.
É um fonoaudiólogo qualificado para identificar e avaliar a perda auditiva, distúrbios de equilíbrio e zumbido. Participam ativamente do tratamento dos deficientes auditivos, na programação dos aparelhos de amplificação sonora individual (AASI) e implantes cocleares, no acompanhamento dos pacientes, e na terapia de linguagem e fala. Em geral, trabalham em clínicas ou em unidades especializadas da rede pública de saúde.
Especialista em sistema audiovestibular: a investigação, o diagnóstico e o tratamento não cirúrgico de distúrbios da audição e do equilíbrio, como o zumbido. Alguns se especializam também no tratamento de distúrbios da fala e da linguagem em crianças – conhecidos como foniatras.
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