Para manter uma boa memória, é importante ficar longe de alimentos ultraprocessados e adoçantes artificiais
Luana Viard | 15 de Janeiro de 2025 às 10:00
A memória é essencial para o nosso dia a dia, influenciando desde as tarefas mais simples até as decisões importantes. No entanto, hábitos alimentares inadequados podem prejudicar sua capacidade cognitiva. Muitos alimentos consumidos regularmente estão associados a problemas de memória e concentração.
Uma pesquisa recente conduzida pela Universidade de Harvard, em Cambridge, nos Estados Unidos, identificou quatro tipos de alimentos que devem ser evitados ou consumidos com moderação para preservar a saúde do cérebro e as funções cognitivas ao longo do tempo.
A lista foi elaborada pela psicóloga nutricional Uma Naidoo, líder do estudo, que destacou os impactos negativos desses alimentos na memória e no bem-estar geral. Confira abaixo e mude sua alimentação para cuidar da sua saúde.
Os alimentos ultraprocessados possuem alto teor de calorias, além de serem considerados pobres em nutrientes essenciais, o que pode favorecer o ganho de peso e levar à compulsão alimentar. O consumo excessivo e prolongado desses ingredientes pode aumentar o risco de doenças cardíacas, diabetes, além de comprometer o sistema digestivo e enfraquecer a imunidade.
Grande parte dos alimentos industrializados contém altos níveis de óleos como os de girassol, milho e soja. Esses ingredientes, além de prejudicarem a saúde física, frequentemente possuem compostos tóxicos que acabam removendo antioxidantes e elementos naturais dos produtos.
Doces, refrigerantes e outros alimentos ricos em açúcar refinado afetam negativamente o funcionamento do cérebro. O consumo exagerado pode levar à resistência à insulina no cérebro, o que compromete a memória e a aprendizagem. Além disso, o açúcar em excesso está ligado à redução do volume cerebral em áreas cruciais para a cognição.
Esse grupo de alimentos deve ser evitado devido aos elevados picos de glicose que provoca. Essas oscilações de açúcar podem sobrecarregar o fígado, resultando no acúmulo de gordura e energia, no surgimento de doenças crônicas e em danos diretos ao sistema nervoso cognitivo.
A pesquisa também destaca os adoçantes artificiais como um ponto de atenção, pois eles podem alterar a microbiota intestinal e agir como falsos estimulantes para o cérebro. Isso aumenta o desejo por alimentos ricos em açúcar, criando um ciclo vicioso difícil de quebrar.
“Manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, carnes magras, grãos integrais e gorduras saudáveis, pode ajudar a promover uma boa saúde cerebral e preservar a memória”, afirma nutricionista e psicóloga Cibele Santos ao site metrópoles.
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