Depois da Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciar que faria um comitê para estudar o cenário da mpox no mundo, os especialistas chegaram a uma conclusão quanto ao risco que a doença representa. Assim, o nível de importância do vírus foi atualizado e a situação exige uma resposta internacional coordenada.
Entenda o que a OMS decretou e o que está por trás da decisão.
Leia também:
Mpox é uma emergência global
Embora o números de casos registrados tenham caído após o último surto da doença, em 2022, o mpox nunca parou de circular. Na verdade, nos últimos dois anos a República Democrática do Congo veio lidando com um aumento alarmante de pessoas contaminadas pelo vírus da "varíola dos macacos".
Além disso, foram registradas infecções pelo mpox em quatro outros países da África onde a doença nunca tinha circulado. A aparição de casos em Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, bem como o aumento de casos no Congo está relacionado com o surgimento de uma nova variante, diferente da que causou o surto de 2022. A clade 1b é mais letal e mais contagiosa.
Considerando este cenário, na última quarta (14) os especialistas do Comitê de Emergência e o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, realizaram uma reunião, e o líder da organização decidiu decretar uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para o mpox, que é o nível mais alto de alerta.
Portanto, isso significa que o mpox é uma situação grave e inesperada, podendo afetar o globo todo e exigir uma resposta internacional para ser solucionada. Vale lembrar que ainda não houve registros da nova linhagem do vírus no Brasil, mas o Ministério da Saúde já convocou uma reunião e afirmou estar observando a evolução dos casos pelo mundo para atualizar os planos de contingência se necessário.
Logo, é muito importante acompanhar o que os especialistas dizem e seguir suas orientações para evitar que mais pessoas se contaminem e a situação fique ainda mais grave. Saiba como se proteger de doenças respiratórias e lembre-se de estar sempre atento a sua saúde!