Tanto o paladar quanto o olfato mudam ao longo da vida. Quando criança, você tende a desejar sabores açucarados. Já na fase adulta, você começa a apreciar
Julia Monsores | 23 de Abril de 2020 às 21:00
Tanto o paladar quanto o olfato mudam ao longo da vida. Quando criança, você tende a desejar sabores açucarados. Já na fase adulta, você começa a apreciar condimentos sofisticados e amargos, como azeitonas, café e espinafre, além de aperfeiçoar o paladar ao degustar um vinho fino ou um queijo maturado.
No entanto, com a idade, o paladar e o olfato podem se tornar embotados ou distorcidos (o gosto metálico, por exemplo). O olfato – que desempenha parte importante no paladar – é bem apurado entre 30 e 60 anos e depois declina, como ocorre com o paladar, em especial para gostos salgados e doces.
As células que nos permitem detectar cheiros e gostos são singulares no sistema nervoso porque são substituídas quando envelhecem ou sofrem danos.
No entanto, mais células morrem do que são substituídas, e a sensação declina. A sensibilidade das terminações nervosas na boca, no nariz, na garganta, além das superfícies úmidas dos olhos – que o ajudam a identificar certas sensações químicas como o ardido da pimenta ou o frescor do mentol –, também se reduz com a idade.
Da mesma forma, temperatura e textura contribuem para a experiência de comer por meio de outros receptores na boca, e esses também podem ser afetados pelo envelhecimento.
Não descarte qualquer enfraquecimento do paladar ou das sensações de olfato como uma simples consequência do envelhecimento.
Às vezes, uma enfermidade ou outros fatores podem ser os responsáveis pela perda do olfato e paladar. Como, por exemplo: