A osteopatia é uma forma de tratamento criada por Andrew Taylor Still, nos Estados Unidos, no século XIX. Ele desenvolveu uma conduta especial de
Thaís Garcez | 11 de Junho de 2020 às 21:00
A osteopatia é uma forma de tratamento criada por Andrew Taylor Still, nos Estados Unidos, no século XIX. Ele desenvolveu uma conduta especial de fisioterapia com uso das mãos, que tem como base o conceito de que o sistema musculoesquelético – ossos, músculos, articulações e tecidos relacionados, além do sistema nervoso – é fundamental para a saúde do corpo. Na verdade, a osteopatia baseia-se no princípio de que o corpo é uma unidade biológica e que todas as suas estruturas e funções são inseparáveis. Por conseguinte, alterações locais podem provocar modificações a distância; por exemplo, um problema no pé pode provocar dor nas costas.
O osteopata trata distúrbios de músculos, articulações, tendões e ligamentos. Muitos pacientes têm lesões físicas ou problemas posturais. Contudo, a osteopatia também é útil em enfermidades tão diversas quanto dores de cabeça, problemas respiratórios, perturbações digestivas e até mesmo otite média secretora.
Na primeira consulta, o osteopata registra o histórico pessoal do paciente, seguindo-se exame visual e manual. Ele recorre ao sentido tátil altamente desenvolvido (palpação) para identificar pontos de fraqueza e áreas de problema em uma lesão ou em volta dela. Porém não prescreve medicamentos, nem usa cirurgia invasiva, embora possa lançar mão de radiografias, exames de sangue e outras informações que o paciente possa fornecer.
Além disso, os osteopatas se valem de uma variedade de técnicas manuais, e a sessão pode incluir uma ou mais destas:
A sessão dura cerca de meia hora. Diferentes problemas necessitam de números variados de sessões de tratamento. O número médio de consultas vai de seis a oito. Os osteopatas (e quiropráticos) também orientam os pacientes sobre os cuidados posteriores e os exercícios fora das sessões de tratamento.