Descubra onde estão e como evitar os micróbios que podem provocar doenças de todos os tipos.
A boa notícia: a maior parte dos micróbios é inofensiva (inclusive a maioria dos cerca de um bilhão que vivem na nossa pele). A má notícia: Alguns são perigosos e estão bem próximos. Continue lendo e descubra os principais locais onde eles se escondem.
Mas, primeiro, como está chegando uma nova temporada de dores, fungadas ou coisa pior, vale a pena repetir: lave bem as mãos e com frequência. Isso significa muita espuma. E esfregue pelo menos 20 segundos – o suficiente para cantarolar “Parabéns pra você” duas vezes.
Esponjas de cozinha e paninhos de pia
Um estudo recente descobriu que as esponjas usadas para lavar a louça têm mais micróbios do que o vaso sanitário. Pior ainda (se é possível): em outro estudo, até 7% das esponjas e paninhos de pia abrigavam Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM), também conhecido como estafilococo dourado. A solução? Higienize a esponja sempre que a usar ou a ponha diariamente no micro-ondas (umedeça-a primeiro). Além disso, lave o paninho de pia com frequencia.
Torneiras do banheiro, controles remotos, puxador da porta da geladeira, maçanetas.
Há alguns anos, a Dra. Birgit Winther descobriu que o vírus do resfriado dura até 24 horas nessas superfícies. (E o da gripe pode sobreviver mais tempo ainda.) Agora a pesquisadora e otorrinolaringologista da Universidade da Virgínia limpa diariamente as superfícies manuseadas quando há alguém doente em casa.
Pia da cozinha, porta-escova de dentes e bancadas.
Esses também são lugares preferidos pelos micróbios e devem ser limpos regularmente. Nas pias e bancadas, use uma solução diluída de água sanitária (uma colher de sopa num litro d’água). Lave o porta-escova de dentes uma ou duas vezes por semana com água quente e sabão e depois passe um desinfetante que não precise de enxágue.
Superfícies públicas muito tocadas, como o teclado dos caixas automáticos.
Recentemente, pesquisadores britânicos descobriram estafilococos
em 95% dos pontos onde colheram amostras no centro de Londres.
Carrinhos de supermercado.
Há alguns anos, uma pesquisa encontrou E. coli e bactérias semelhantes em mais de 70% dos carrinhos de supermercado de quatro estados americanos. “Os pacotes de carne tendem a vazar”, destaca o pesquisador Chuck Gerba, Ph.D e microbiologista da Universidade do Arizona. “E os bebês puseram o bumbum onde você põe o brócoli.”
Então, proteja-se: se vai comer o alimento cru, não o coloque na parte de cima do carrinho e lave-o ao chegar em casa.
por Chris Woolston