Você já ouviu falar no “hormônio do amor”? Esse é o nome dado à ocitocina, hormônio produzido pelo hipotálamo e liberado na corrente sanguínea. Junto com
Julia Monsores | 11 de Junho de 2021 às 16:00
Você já ouviu falar no “hormônio do amor”? Esse é o nome dado à ocitocina, hormônio produzido pelo hipotálamo e liberado na corrente sanguínea. Junto com a dopamina, a serotonina e a endorfina, a ocitocina aumenta a sensação de bem-estar em nosso corpo.
A ocitocina tem diversos benefícios nas relações amorosas, entre elas fortalecer os relacionamentos e também aumentar o prazer sexual. Isso acontece porque o hormônio é liberado a partir do contato físico, olhares, abraços e beijos, o que eleva a sensação de felicidade entre os parceiros. Os níveis de ocitocina aumentam conforme a intensidade da afetividade entre o casal.
Estudos também apontam como o “hormônio do amor” pode influenciar no comportamento sexual masculino, além de aumentar a intensidade do orgasmo e satisfação depois da relação sexual.
Além desses efeitos, o hormônio ainda é benéfico para o sono, alivia o estresse, é importante para a amamentação e facilita o parto normal.
“Esse hormônio faz parte do grupo que chamamos de ‘neurotransmissores da felicidade’, junto com outros hormônios como dopamina, serotonina e endorfina, todas atuando para o bem-estar do corpo”, explica a nutróloga Dra. Fernanda Cortez.
Como comentamos, a ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo e liberado na corrente sanguínea a partir da neuro-hipófise.
“Ela é conhecida como o ‘hormônio do amor’ por trazer diversos benefícios para as relações, tanto amorosas como familiares. O contato físico como beijos e abraços entre casais libera ocitocina, aumentando a sensação de felicidade no nosso organismo”, explica a Dra. Fernanda Cortez.
Segundo a Dra. Fernanda Cortez, a ocitocina é um hormônio que só traz benefícios, entre eles o de nos deixar mais calmos, diminuir a ansiedade e melhorar a depressão.
“O hormônio também deixa as relações mais amorosas e melhora as relações sexuais, aumentando a libido. Outros benefícios da ocitocina estão na ajuda na concentração, na memória, no foco, melhora a qualidade do sono e também na criação de relações mais próximas entre pais e filhos, especialmente na hora da amamentação materna. A liberação de ocitocina também colabora com as contrações uterinas durante o trabalho de parto normal”, explica.
Além disso, a ocitocina também ajuda a aumentar a libido.
“A ocitocina é liberada durante as relações sexuais, tanto nos homens como nas mulheres. No caso feminino, o hormônio atua promovendo contrações uterinas. A libido pode aumentar também porque esse hormônio beneficia as mulheres a experimentarem com mais facilidade múltiplos orgasmos e também a alcançarem o orgasmo mais facilmente. No caso masculino ela colabora com contrações que favorecem a ejaculação e também aumentar a sensibilidade do pênis durante o contato sexual, aumentando também a frequência das ereções. A testosterona é um dos hormônios principais nas relações sexuais, envolvidos no desejo sexual”, explica.
Para aumentar a libido, você também pode apostar nos alimentos certos.
“Entre os alimentos que podem colaborar com o aumento da libido, o abacate possui benefícios relacionados a disfunção erétil por exemplo e o chocolate também por aumentar os níveis de dopamina e serotonina no cérebro, os neurotransmissores da felicidade, podem colaborar com o desejo sexual. Alimentos que beneficiam no estresse, ansiedade e depressão, sempre são bem-vindos, por serem fatores que podem interferir na libido”, explica.
Segundo a médica, há formas de aumentar esse hormônio naturalmente no corpo. E assim, usufruir de seus benefícios.
“O contato físico, práticas de boas ações, a alimentação, a amamentação, são possibilidades de aumentar o hormônio naturalmente. Abraços, beijos e carinhos estimulam a produção do hormônio, no caso das boas ações, o cérebro interpreta determinados gestos como formas de trazer boas sensações ao corpo, liberando mais ocitocina. Na amamentação, o que acontece é que a sucção do bebê tem uma relação direta no hipotálamo, que libera a ocitocina”, explica Dra. Fernanda.
Além disso, é possível fazer uso de suplementos. “É possível ingerir a ocitocina de diversas formas. Através de gotinhas, spray, comprimido via oral e também com aplicações intramusculares”, conclui.