Na maioria dos países pesquisados, de um terço a quase metade dos entrevistados admitiu que queria que o cônjuge emagrecesse.
Elen Ribera | 18 de Maio de 2020 às 12:00
Apesar dos comerciais comoventes e das campanhas contra a fome, parece que chegamos a uma situação estranha e, em alguns aspectos, triste. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), cresce tanto a fome quanto a obesidade pelo mundo. Para populações mais pobres, é mais caro comer saudavelmente.
Embora a fome mundial continue a ser um problema significativo, agora o nosso apetite pela prosperidade e por todos os seus confortos é que tem mais probabilidade de nos matar.
De acordo com estatísticas da OMS, há cerca de 1 bilhão de gordos e 350 milhões de obesos no mundo. Em termos globais, cerca de 2,5 milhões de mortes por ano podem ser atribuídas a esses males.
O mais perturbador é que se estima que, no planeta, quase 18 milhões de crianças com menos de 5 anos são obesas. Quanto tempo vai demorar para que alguma nova campanha surja na TV mostrando fotos de crianças rechonchudas pedindo que ajudemos a combater a gordura?
Para entender melhor o que está acontecendo, a Reader’s Digest fez uma Pesquisa Global sobre Alimentação que entrevistou cerca de 16 mil pessoas em 12 países com a finalidade de avaliar atitudes e comportamentos relativos ao peso e ao emagrecimento.
Nossa viagem estatística mostra o país onde ser gordo não é nada de mais e o lugar onde ser magro é melhor. Os números revelam quem faz dieta, quem toma remédios e quem dá mais (ou menos) atenção ao médico. A pesquisa também destaca as muitas maneiras fascinantes em que homens e mulheres continuam a divergir sobre quase tudo.
Examine conosco como a obesidade é vista ao redor do mundo – e, o mais importante, o que está sendo feito para combatê-la.