O que fazer se seu filho estiver com sobrepeso ou obesidade

Descubra como agir caso seu filho esteja entre as crianças que estão na faixa de sobrepeso ou obesidade infantil.

Laura Oliveira | 23 de Agosto de 2022 às 14:34

(Imagem: kwanchaichaiudom/iStock) -

Em primeiro lugar, lembre-se de que a obesidade é uma doença complexa, com vários fatores contribuintes e que resulta de um balanço energético positivo, ou seja, a criança (ou o adulto) está ingerindo muito mais calorias do que gasta. A obesidade infantil pode ser combatida de várias formas, saiba aqui como evitar esse diagnóstico.

Como saber se meu filho está acima do peso?

O diagnóstico de obesidade na infância se baseia na história clínica e nutricional, no exame físico e nos dados antropométricos. O pediatra além de calcular o IMC, também mede a prega cutânea tricipital e a circunferência abdominal.

O peso e a altura são usados para calcular o índice de massa corporal (IMC). Para calcular o IMC você precisa dividir o peso [kg] pela altura ao quadrado [m²]. Mas se você tem dificuldade com matemática, você pode acessar a calculadora de IMC disponibilizada pela Organização Mundial da Saúde.

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A culpa é dos pais?

Realmente a obesidade, não só a infantil, tem uma ligação importante com aspectos emocionais. A qualidade do vínculo que os pais desenvolvem com o filho é essencial para o desenvolvimento saudável.

Uma situação muito comum é a superalimentação da criança, isto é, sem que ela peça ou mostre sinais de fome. As mães que trabalham fora costumam “compensar” a ausência levando guloseimas para o filho ou incentivando-o a comer pizza como um mimo no fim de semana.

O que fazer?

Os pais precisam modificar hábitos alimentares da família, mesmo que enraizados, em prol da saúde física, emocional e mental da criança.

Como fazer essa mudança?

Em primeiro lugar, toda a família precisa avaliar os hábitos alimentares; detectar desvios na dinâmica familiar que estejam influenciando o comportamento alimentar da criança e, por fim, analisar a quantidade e os tipos de alimentos que costumam ser comprados. Em segundo lugar, e não menos importante, é preciso estimular a prática de atividade física.

Não se pode esquecer de que a obesidade se acompanha de alterações de saúde geral. Portanto, é fundamental o acompanhamento do pediatra e nutricionista.

O pediatra solicitará exames laboratoriais para pesquisar se a criança também apresenta diabetes melito e dislipidemia (alteração dos  níveis de colesterol e de triglicerídeos no sangue). No caso de adolescentes, pode ser necessário pesquisar a síndrome do ovário policístico, por meio de exames pélvicos, de sangue ou até laparoscopia para maiores detalhes.

Promoção da alimentação saudável

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou no ano passado um manual com diretrizes para o enfrentamento da obesidade. Confira o manual na íntegra!

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