Comum no final do ano, amigdalite pode causar grandes transtornos se não for cuidada corretamente. Porém, o que é amigdalite?
Julia Monsores | 1 de Agosto de 2020 às 12:00
A primavera e o verão são as estações mais quentes do ano. Por isso, além da queda de humidade, também se aumenta o uso do ar-condicionado nesta época. Portanto, nosso organismo fica mais exposto as mudanças bruscas na temperatura e como consequência, ficamos sucetíveis a resfriados e outros problemas de saúde, como a amigdalite. Mas o que é amigdalite?
Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico.
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A amigdalite é um processo inflamatório que afeta as amígdalas. E você sabia que, elas fazem parte do nosso sistema imunológico? Sendo assim, elas contribuem para a produção de anticorpos que combatem infecções no nosso corpo. Porém, vale destacar que mesmo com tal função, as amígdalas não são essenciais.
Justamente por não serem cruciais, é que pessoas que sofrem de amigdalite crônica geralmente são direcionadas por seus médicos para cirurgia de retirada delas.
As amígdalas são duas estruturas situadas entre o céu da boca e a língua, e funcionam como um filtro de proteção. Seu principal objetivo é impedir a entrada de micro-organismos maléficos para a garganta.
Assim, quando expostas, as amígdalas acionam um processo inflamatório, de modo a tentar impedir a entrada do vírus ou bactéria pela boca.
Em crianças, que ainda não possuem imunidade muito bem desenvolvida, é mais comum a ocorrência de amigdalite do tipo viral. Já em jovens e adultos, a mais comum é a bacteriana ou a associação entre a viral e a bacteriana.
A bacteriana é mais comumente causada por dois agentes invasores: estreptococos e os estafilococos.
É aquela que acontece em decorrência de algum tipo de vírus que esteja afetando a região da boca e garganta. Além disso, é o tipo mais comum e se faz presente entre 60 e 70% dos casos.
Como o nome já sugere, é aquela que surge por conta de alguma bactéria. E na maioria dos casos, pode ser observado o desenvolvimento de pus na garganta do paciente.
Além do sintoma mais comum de desconforto nas amígdalas, outros também podem ser observados:
Presença de pus nas amígdalas (caso seja amigdalite bacteriana)
Observe bem os sintomas, pois eles podem se confundir com outras doenças, como a gripe.
O diagnóstico da amigdalite deve ser feito por um médico. Por isso, procure-o caso os sintomas durem mais de 4 dias. Porque, embora a maior parte das amigdalites não seja grave, e tendam a regredir depois de pouco tempo, isso não significa que não mereçam atenção. Sobretudo se forem bacterianas.
A amigdalite bacteriana deve ser tratada com antibióticos específicos, durante todo o tempo recomendado por seu médico. Portanto, não interrompa o tratamento na ausência dos sintomas, pois isso pode provocar outros problemas graves.
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Para amigdalites crônicas, é crucial um exame detalhado para entender as origens da inflamação. E assim, pensar no melhor tratamento clínico para a amigdalite. Como dito anteriormente, nestes casos a remoção cirúrgica pode ser uma opção, sobretudo para quem tem mais de dois ou três casos por ano.
Para prevenir-se é importante manter uma etiqueta de higiene. E o principal é lavar bem as mãos e com frequência.
Esse é um hábito crucial para livrar-se também de diversas doenças, como Covid-19, bronquite, terçol, gripe e outras.
Ao lavar as mãos, e os alimentos que ingere, você se mantém livre de vírus e bactérias que propiciam o surgimento de amigdalite.
Além disso, outras recomendações também são importantes:
Texto originalmente escrito por Julia monsores e atualizado por Walter Farias.