Saiba mais sobre a campanha Dezembro laranja e cuide mais da sua saúde.
Esther Ramos | 21 de Dezembro de 2023 às 07:00
Em Dezembro o nosso país entra no verão e com ele chegam também os dias quentes e muito ensolarados. Um outro elemento que os dias de verão trazem são os muito casos de câncer de pele. O Brasil enfrenta números alarmantes de casos de câncer de pele, sendo esta a forma mais comum da doença no país, representando 30% de todos os tumores malignos registrados, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Nesse contexto, compreender e adotar práticas preventivas torna-se essencial para reduzir os impactos dessa condição na população.
A prática regular do uso de protetor solar e a exposição solar nos horários apropriados são medidas cruciais para preservar a saúde da pele. Essa e outras preocupações são os motivos de se existir o Dezembro Laranja, saiba mais sobre a campanha e como prevenir o câncer mais presente entre os brasileiros.
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O câncer de pele é caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, organizando-se em camadas. Seu desenvolvimento e tipo específico dependem da área e do tipo celular afetado. A principal causa desse câncer é a exposição à radiação ultravioleta, seja através da luz solar direta ou de fontes artificiais de bronzeamento.
Existem três tipos principais de câncer de pele, cada um apresentando características distintas e diferentes formas de manifestação. Vamos explorar essas categorias para compreender suas particularidades e diferenciações, ajudando você a identificar uma possível mancha comprometedora.
O carcinoma basocelular (CBC) é o câncer de pele mais comum, afetando as células basais na camada mais profunda da epiderme. Geralmente ocorre em áreas expostas ao sol e tem baixa mortalidade. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado resultam em cura completa. Clinicamente, apresenta-se como uma tumoração róseo-avermelhada brilhante, propensa a ulcerações e sangramento.
O carcinoma espinocelular (CEC) é o segundo câncer de pele mais comum, originando-se nas células escamosas da epiderme. Pode ocorrer em diversas partes do corpo, especialmente em áreas expostas ao sol. Fatores como exposição solar crônica, feridas antigas, radiação ionizante e imunossupressão estão associados ao seu desenvolvimento. Clinicamente, manifesta-se como uma tumoração rósea descamativa ou verrucosa, com potencial de ulceração e sangramento. O tratamento precoce é essencial devido ao risco de disseminação.
O melanoma, um câncer de pele menos comum, é mais letal devido à sua propensão a se disseminar para outros órgãos. A cura é possível com diagnóstico precoce. Ele surge como um novo sinal escuro ou pinta em qualquer parte da pele, com tons variados de castanho a preto, assimetria e contornos irregulares.
Pessoas de pele clara e propensas a queimaduras solares têm maior suscetibilidade, pois o melanoma se origina nos melanócitos, células produtoras de melanina. A hereditariedade também influencia o desenvolvimento do melanoma.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), aproximadamente 33% dos casos de câncer no Brasil são relacionados à pele. Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que anualmente ocorrem de dois a três milhões de novos casos de câncer de pele não melanoma (CBC e CEC) em todo o mundo.
A alta incidência da doença no Brasil é atribuída ao clima tropical, caracterizado pela exposição solar frequente ao longo do ano. Além disso, muitos brasileiros ainda não adotam adequadamente o uso de proteção solar.
A principal causa dos principais tipos de câncer de pele é a exposição excessiva à radiação ultravioleta, seja do sol ou de cabines de bronzeamento artificial. Essa exposição é cumulativa, resultando em danos celulares permanentes ao modificar o DNA da área afetada, aumentando o risco de multiplicação celular anormal no futuro.
As pessoas mais suscetíveis ao câncer de pele são aquelas que tiveram exposição significativa ao sol na infância e adolescência, sofreram queimaduras solares repetidas, praticam esportes ou trabalham ao ar livre sem proteção, possuem pele clara e vivem em regiões ensolaradas. A herança genética também desempenha um papel significativo, aumentando o risco para aqueles com histórico familiar da doença.
A boa notícia é que a prevenção do câncer de pele é facilmente alcançada controlando os fatores de risco. Algumas medidas incluem:
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