Saiba o que pode ocorrer com o corpo quando falta magnésio e quais os principais sintomas para ficar de olho.
Você já ouviu falar do magnésio? Esse é um mineral essencial para o bom funcionamento do organismo, porém, que muitas vezes pode passar despercebido na nossa rotina alimentar. O nutriente participa de mais de 300 reações bioquímicas no corpo, incluindo a produção de energia, o relaxamento muscular e o equilíbrio do sistema nervoso e por isso, quando está em falta, os sinais podem aparecer de forma sutil, mas, com o tempo, podem comprometer seriamente a saúde.
Sintomas da deficiência de magnésio
O magnésio é tão relevante que chega a carregar a alcunha de “mineral da vida”, que se dá justamente por sua atuação fundamental para o corpo, como citamos acima.Quando está em baixa, esse nutriente pode desencadear uma série de reações no corpo.
Segundo publicação do Manual MSD, a carência do mineral pode se manifestar de diferentes formas, como sintomas mais leves, tais quais o cansaço, a fraqueza muscular e pequenas cãibras ou tremores ocasionais. Agora, quando a deficiência se agrava, o corpo dá sinais mais preocupantes, como prisão de ventre persistente, formigamento ou dormência nas extremidades e alterações no ritmo cardíaco, como palpitações. Em casos severos, a falta do mineral pode levar a paralisia muscular e até aumentar o risco de parada cardíaca.
Quem corre mais risco
Alguns grupos têm maior probabilidade de apresentar deficiência de magnésio. Pessoas que consomem muitas bebidas alcoólicas, quem tem doenças gastrointestinais como doença de Crohn ou celíaca, diabéticos e idosos estão entre os mais vulneráveis. Além disso, dietas muito industrializadas, pobres em vegetais, legumes e oleaginosas, também favorecem a carência do mineral.
A boa notícia é que é possível prevenir e corrigir a falta de magnésio por meio da alimentação. Uma dieta rica em alimentos como espinafre, couve, amêndoas, castanha-de-caju, abacate, banana, sementes de abóbora e até o chocolate amargo são boas fontes desse nutriente. Em alguns casos, quando a deficiência é mais severa, médicos podem recomendar suplementos, sempre com orientação profissional.