A importância do uso de máscaras de proteção a fim de evitar a propagação do coronavírus já é de conhecimento público. No entanto, um estudo da Duke
Thaynara Firmiano | 4 de Setembro de 2020 às 16:00
A importância do uso de máscaras de proteção a fim de evitar a propagação do coronavírus já é de conhecimento público. No entanto, um estudo da Duke University mostrou quais máscaras têm real eficácia nas ações de combate ao vírus.
O estudo classificou 14 máscaras, alguns modelos foram visto como muito eficazes, enquanto outros se mostraram pouco úteis. A descoberta foi publicada na revista americana Science Advances.
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O estudo utilizou um laser, um smartphone e uma caixa onde os participantes do teste foram postos a falar. Todos os experimentos foram filmados por aproximadamente 40 segundos. Na caixa, os participantes repetiam frase como “Fiquem com saúde”.
Durante o teste, os participantes utilizaram máscaras de pano, máscaras alternativas, como bandanas, máscaras cirúrgicas e uma N95, sem válvula de respiração e uma N95 com válvula de respiração.
Todos os procedimentos foram repetidos 10 vezes e com o uso de um programa para computadores os pesquisadores realizaram a contagem das gotículas, chegando então ao resultado.
O estudo chegou a conclusão de que as máscaras utilizada por médicos, enfermeiros e outro profissionais da saúde é a que possui maior eficácia na redução da disseminação do Covid-19.
A N95, sem válvula de respiração, teve uma retenção de 99,9% das gotículas de saliva emitidas pelos participantes do teste. Já as máscaras de polipropileno ou cirúrgica, obtiveram um resultado inferior, porém ainda muito bom, reduzindo em 90% a propagação das gotículas.
Nas piores, o estudo mostra que as bandanas, máscaras de tricô e de lã, que são consideradas alternativas à máscara, foram ineficientes. A máscara feita de lã chegou à 110% de emissão de gotículas.