Quer recomeçar a dieta mas não sabe como? Confira 8 dicas para se alimentar melhor e fazer a sua dieta sem abrir mão da saúde.
Amanda Santos | 6 de Janeiro de 2020 às 20:00
Na guerra da nutrição, todos concordam que a chamada “dieta ocidental” — carnes, produtos industrializados em grande quantidade e poucas hortaliças, frutas e cereais integrais — nos faz mal. Assim, quem abandona essa alimentação nociva para adotar um modo mais tradicional de se alimentar vê a saúde melhorar sensivelmente.
Seja por questões estéticas ou de saúde, se você colocou se alimentar melhor como uma das metas para 2020, o primeiro passo já foi dado. Agora, é preciso encontrar a forma mais adequada e saudável de alcançar esse objetivo. Por isso, confira 8 conselhos e dicas para retomar a dieta que nós listamos abaixo.
Falar é fácil, colocar algo em prática é que é difícil. Principalmente quando surgem milhares de produtos novos brigando pelo seu dinheiro. Mas a maioria desses itens não merece ser chamada de comida, mas de substâncias comestíveis parecidas com comida. São preparados processadíssimos, compostos principalmente de ingredientes que nenhuma pessoa normal guarda na despensa. Hoje boa parte do desafio de comer bem se resume a escolher comida de verdade e evitar novidades industriais.
No caso da comida, o que significa "apodrecer"? Em geral, significa que fungos, bactérias e outras criaturas com as quais disputamos nutrientes chegaram antes de nós. A industrialização dos alimentos começou como uma forma de aumentar o tempo de prateleira, protegendo-os desses competidores.
Para conseguir isso, o mais comum é que se tente tornar a comida menos atraente para os micro-organismos. Assim, são removidos nutrientes que os atraem ou que podem ficar rançosos. Quanto mais processado um alimento, maior é o seu "tempo de prateleira".
A comida de verdade está viva e, portanto, deve acabar morrendo, ainda que haja exceções como o mel. Procure ingerir esse tipo de comida mais vezes.
O número específico é arbitrário, mas, provavelmente, quanto mais ingredientes na elaboração, mais processado o alimento embalado será. Por isso, sempre confira os ingredientes nos rótulos e embalagens dos alimentos.
Os cientistas podem discordar sobre o que há de tão bom nas plantas. São os antioxidantes? As fibras? Mas todos concordam que são muito boas para a saúde.
Uma alimentação baseada em plantas reduz o número de calorias, já que os vegetais costumam ser menos "densos em energia" do que outras coisas que comemos.
As cores das hortaliças refletem os diversos antioxidantes fitoquímicos que contêm. Muitas dessas substâncias nos defendem de doenças crônicas, cada uma de um jeito diferente. A melhor proteção vem de uma alimentação com a maior diversidade possível de substâncias fitoquímicas.
Esse conselho franco indica o perigo da farinha branca para a saúde. No que diz respeito ao organismo, a farinha branca não é muito diferente do açúcar, a menos que seja suplementada. Ela não oferece fibras, vitaminas e gorduras saudáveis como os cereais integrais, mas apenas uma dose alta de glicose, que provoca o caos no metabolismo da insulina. Coma cereais integrais e minimize o consumo de farinha branca.
Os japoneses têm um ditado que aconselha todos a pararem de comer quando estiverem satisfeitos. Outras culturas também dizem a mesma coisa, apenas de um jeito diferente. Se a fome passou durante a refeição, é um sinal de que está na hora de abaixar o garfo.
Ficar obcecado com a alimentação faz mal à felicidade, e, provavelmente, à saúde também. Nas últimas décadas, as dietas e a preocupação excessiva com a nutrição não nos tornou mais saudáveis nem mais magros. É importante cultivar uma atitude tranquila em relação à comida. Em algumas ocasiões, você terá vontade de jogar as regras pela janela. O mais importante são os hábitos cotidianos que definem o seu modo de comer. Assim, sinta-se livre para comer de tudo, mas com moderação.