A maior parte das descobertas do mundo da medicina não alcançam o grande público. Pensando nisso, selecionamos 8 notícias para você!
Infelizmente, maior parte das descobertas do mundo da medicina não alcançam o grande público. No entanto, é de suma importância ficar por dentro das novas descobertas, principalmente, quando o assunto é saúde. Pensando nisso, selecionamos 8 notícias sobre o mundo da medicina para você ficar por dentro das novidades.
Nozes e castanhas para sobreviventes de câncer de mama
Os estudos já demonstraram que consumir nozes e castanhas regularmente reduz o risco de doença cardíaca e ajuda a controlar o diabetes tipo 2. Agora, descobrimos que comer um punhado delas por dia também corta pela metade a probabilidade de recorrência de câncer de mama em mulheres e em um terço o risco de morrer da doença, de acordo com um estudo publicado na revista International Journal of Cancer.
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Esses benefícios à saúde se aplicam a todos os tipos de nozes e castanhas, ricos em nutrientes como os ácidos graxos insaturados e os antioxidantes que ajudam a prevenir ou interromper o crescimento das células do câncer de mama.
Nova cura para a perda de audição?
A exposição a ruídos altos, como fogos de artifício ou shows de rock, é uma causa comum de perda auditiva, e talvez haja um modo de prevenir. Um estudo da Universidade do Sul da Califórnia constatou que a exposição a sons de 100 decibéis ou mais, equivalentes a uma motosserra ou motocicleta, provoca acúmulo de líquido no ouvido interno e danos ao nervo.
No entanto, quando uma hora depois da exposição ao ruído os pesquisadores a aplicaram dentro das áreas afetadas, uma solução salina removeu o excesso de líquido, e o dano ao nervo se reduziu. Depois de mais testes dessa técnica simples, as pessoas expostas a ruídos altos podem ser examinadas e, se houver novo acúmulo de líquido, tratadas com esse remédio barato capaz de salvar sua audição.
A alimentação sustentável é econômica
Quando os cientistas defendem a alimentação favorável ao meio ambiente, uma das sugestões é eliminar a carne e os laticínios, cuja produção aumenta as emissões de gases do efeito estufa e provoca mais desmatamento do que os alimentos vegetais.
Infelizmente, muita gente supõe que a alimentação sustentável é mais cara do que a que inclui itens de origem animal, talvez por associá-la às lojas orgânicas com preço mais alto.
Mas os alimentos bons para o planeta são mais baratos, de acordo com um estudo da Universidade de Oxford sobre o padrão alimentar de 150 países. Os pesquisadores constataram que a alimentação vegana e vegetariana é mais barata e diminui em até um terço o custo da comida. Uma alimentação que inclua quantidade pequena de carne e laticínios ainda reduz o custo em 14%.
Exercícios frequentes não causam artrite do joelho
É comum pensar que o joelho acabará pagando o preço se você se exercitar com frequência. Mas um estudo das universidades de Southampton e Oxford, no Reino Unido, acompanhou a atividade física de 5 mil pessoas durante 5 a 12 anos e constatou que o aumento da intensidade, da frequência e do tempo dedicado aos exercícios não fez crescer a probabilidade de dor ou artrite no joelho.
Na verdade, os exercícios e alongamentos regulares reduzem a artrite porque fortalecem os músculos em torno do joelho e diminuem a inflamação e a dor na articulação.
Não tome aspirina para prevenir o primeiro infarto
Graças a suas propriedades anticoagulantes, faz tempo que a aspirina é recomendada para prevenir infartos ou AVCs – e atualmente cerca de 30 milhões de americanos sem histórico de doença cardíaca seguem esse conselho.
Mas a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos, um grupo independente de especialistas em prevenção de doenças, insiste na cautela. A entidade afirma que, por causa do aumento significativo do risco de sangramento no estômago, no intestino e no cérebro quando se toma aspirina diariamente, as desvantagens são maiores do que os benefícios para adultos saudáveis que não tiveram infartos.
No entanto, a aspirina continua a ser um medicamento importante que ajuda a prevenir um segundo infarto ou AVC.
Mexa-se pela saúde mental
No mundo inteiro, mais de 500 milhões de pessoas convivem com a depressão e os transtornos de ansiedade, exacerbados pela pandemia. A boa notícia é que dois novos estudos mostram que o exercício físico regular – como caminhar, correr, pedalar ou fazer musculação – ajuda a aliviar os sintomas dessas doenças.
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Um estudo clínico da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, constatou que a maioria dos pacientes com ansiedade que participaram de um programa de 12 semanas de musculação e aeróbica teve grande melhora – e quanto mais vigorosos os exercícios, mais a ansiedade diminuiu.
Por exemplo, os participantes que se exercitaram uma hora três vezes por semana e chegaram a 75% da frequência cardíaca máxima ficaram mais relaxados do que os que só atingiram 60%. Para aliviar a depressão, uma solução é passar menos tempo sentado, diz um estudo americano publicado na revista Frontiers in Psychiatry.
Foi verificado que quem passava mais tempo no sofá olhando telas no início da pandemia teve mais probabilidade de se sentir deprimido do que quem se levantava e se mexia mais. Tanto para a ansiedade quanto para a depressão, o exercício ajuda porque libera endorfinas, estimula o aumento de conexões entre neurônios nas regiões do cérebro que regulam o humor e afasta a mente dos pensamentos negativos.
Parar de fumar é sempre uma boa ideia
De acordo com um estudo da Sociedade Americana do Câncer, parar de fumar antes dos 35 anos elimina quase inteiramente o risco de morrer dos cânceres causados pelo hábito. Os fumantes que param antes dos 45 anos reduzem esse risco em 87%, enquanto os que param entre os 45 e os 54 ainda o reduzem em quase 80%. Em qualquer idade, preste atenção: nunca se está velho demais para largar o cigarro.
A vacina contra o HPV é muito eficaz
Um estudo do King’s College London afirma que a vacina contra o papilomavírus humano é extremamente eficaz e reduz em 87% a taxa de câncer de colo de útero em mulheres vacinadas aos 12 ou 13 anos. Desde 2009, quando a OMS começou a recomendar os programas nacionais de vacinação contra o HPV, a vacina é usada em mais de 100 países.
Por Mark Witten
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