Mercedes Christensen contou ao The Sun o que a fez mudar de perspectiva sobre a doença.
Mercedes Christensen tem chamado a atenção de usuários do TikTok e profissionais de saúde de todo o mundo. A mulher faz uso da rede social de vídeos curtos para desabafar sobre a realidade de uma doença que afeta diretamente sua rotina: a neurofibromatose tipo 1, uma doença crônica caracterizada pelo crescimento de tumores benignos sob a pele.
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A mulher de 52 anos vítima da doença acabou tendo o rosto deformado por conta da neurofibromatose, em entrevista ao tablóide The Sun, Christensen contou que os caroços na face surgiram aos 29 anos, após o nascimento do último filho.
"Os tumores começaram a aparecer rapidamente após o parto, o que é normal, porque qualquer alteração hormonal pode causar tumores."
Na plataforma de vídeos curtos, Mercedes Christensen fez questão de desabafar a respeito dos comentários negativos que recebia diariamente, a fim não só de rebater o preconceito, mas também repreender as pessoas que julgam sua aparência.
"Eu me escondia como a maioria das pessoas com isso. Eu cobria o rosto com o cabelo, olhava para baixo e não saía a menos que fosse para trabalhar", contou a mulher.
A motivação da mulher em combater o preconceito acerca da neurofibromatose veio dos filhos. Sabendo que eles sofreriam com represálias por sofrerem deste mal, a americana fez questão de mostrar que não é vergonhoso ter a doença.
"Depois que meus filhos foram diagnosticados, percebi que não podia me esconder porque minhas filhas aprenderiam que o que elas têm é vergonhoso. Mudei minha perspectiva, não queria que eles ficassem constrangidos com sua aparência. Eu me senti péssima por ter passado isso para eles. Nunca me disseram que havia uma chance de eu passar isso adiante. Eles não têm isso grave quanto eu e podem não ter tanto quanto eu. Espero em Deus que não."
No entanto, apesar da condição afetar sua fisionomia, Mercedes conta que o marido, com quem é casado há 14 anos, a faz sentir bonita.
O que é a neurofibratose tipo 1?
Enquanto no Reino Unido a neurofibratose tipo 1 atinge cerca de 25 mil habitantes, no Brasil, um a cada cinco mil pessoas vivem com a doença, afirmam dados da Agência Senado, publicados no portal O Globo. A condição geralmente é herdada dos pais, porém, também pode se desenvolver espontaneamente, como é o caso de Mercedes. Sua gravidade varia de pessoa para pessoa e os portadores podem ter marcas de nascença ou tumores moles e não cangerígenos sob a pele.
Em uma publicação do TikTok, a americana responde uma usuário sobre dores referentes à doença, ela afirma que até nos dias mais amenos sofre com dores, e caso não tome seus medicamentos, o sofrimento é ainda maior.
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