Morreu na manhã desta quinta-feira (06), o ator, dramaturgo e diretor Zé Celso, fundador da cia Teatro Oficina, aos 86 anos. A morte foi confirmada pela assessoria do artista e divulgada nas redes do Oficina.
Zé estava internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, com 53% de seu corpo queimado. Na última terça-feira (04), um incêndio em seu apartamento o levou às pressas ao hospital. A suspeita é de que o acidente teria emergido de um aquecedor elétrico, o fogo teria se espalhado rapidamente através de roupas, livros e móveis da casa do dramaturgo.
Em meio à grande preocupação entre a rede de apoio de Zé, a colega e médica Luciana Domschke veio a público, na última quarta-feira (05), para esclarecer a situação do ator e trazer otimismo pela sua recuperação.
"Ele está estável, lutando e tendo bastante suporte. [...] Apesar de bastante grave, queremos que vocês consigam profundamente acreditar na capacidade do Zé de superar isso. Ele tem força e vontade de viver o suficiente para sair dessa", disse Luciana em um vídeo publicado no perfil do Teatro Oficina.
Relembre a trajetória do artista
Nascido em Araraquara, São Paulo, em 1937, Zé Celso se destacou como uma figura inovadora e provocativa no cenário teatral brasileiro.
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O Teatro Oficina, fundado por Zé em 1958, é uma das companhias teatrais mais importantes e influentes do Brasil. Sua sede está localizada no bairro do Bixiga, em São Paulo, em um prédio histórico que foi palco de inúmeras montagens revolucionárias e controversas ao longo dos anos.
Desde o início de sua carreira, o dramaturgo sempre esteve envolvido em uma busca por uma forma teatral que rompesse com os padrões convencionais e explorasse novas possibilidades estéticas e políticas. Ele foi profundamente influenciado pelo teatro do absurdo e por artistas como Antonin Artaud e Bertolt Brecht.
