Metapneumovírus: tudo o que se sabe sobre a doença respiratória viral em alta na China

Sintomas gripais, como tosse e febre, podem indicar a contaminação pelo metapneumovírus.

Carol Peres | 7 de Janeiro de 2025 às 13:18

Em caso de suspeita, o médico pode solicitar exames para confirmar o diagnóstico. - JUN LI/iStock

O metapneumovirus, também conhecido como HPMV, está deixando as autoridades da China em alerta devido ao aumento de casos na região norte do país, especialmente entre crianças. Embora o vírus não represente uma nova ameaça para a Organização Mundial de Saúde (OMS), visto que é conhecido desde 2001 e causa sintomas leves, é essencial ter cuidados para controlar a infecção.

Assim, o HPMV é transmitido através de gotículas, de forma a provocar sintomas gripais que duram cerca de três a seis dias.


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Sintomas e tratamento do metapneumovirus

Segundo o CDC (Centers for Disease Control and Prevention, ou Centro de Controle de Doenças), os sintomas mais comuns da infecção por metapneumovirus são tosse, falta de ar, congestão nasal e febre, podendo evoluir para bronquite ou pneumonia em casos mais graves. 

Não existe um tratamento específico para o HPMV, portanto as medidas adotadas visam aliviar os sintomas associados à infecção. Remédios para controlar a febre e a dor e um descongestionante costumam funcionar bem. Corticoides também podem ser indicados para pessoas com tosse intensa ou chiado no peito. 

Grupos de risco e prevenção

As pessoas mais vulneráveis a contaminação pelo metapneumovirus são crianças, idosos e imunossuprimidos, e possuem maior risco de quadros graves. Também não existe vacina para o HPMV, logo a prevenção é feita ao evitar contato com pessoas com suspeita ou diagnóstico confirmado, lavar as mãos após tossir ou espirrar, evitar compartilhar objetos de uso pessoal e evitar passar muito tempo em ambiente fechado ou com pouca circulação.

Além disso, é essencial que aquele que suspeita do metapneumovirus fique em isolamento para não infectar outras pessoas, seguir os mesmos conselhos para a prevenção e também usar máscara quando for sair.

Novamente, vale ressaltar que trata-se de uma condição que não costuma ser grave e que não há risco do HPMV tornar-se uma pandemia. Então, não há motivo para preocupação! Porém, segundo a CNN Brasil, especialistas ouvidos pela filial de Portugal suspeitam que o metapneumovirus possa ter sofrido uma mutação genética, o que justificaria o aumento inesperado dos números registrados. 

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