Com o avanço da pandemia do novo coronavírus e a produção insuficiente de máscaras, a população tem buscado maiores informações sobre a produção e uso de
Julia Monsores | 5 de Abril de 2020 às 17:00
Com o avanço da pandemia do novo coronavírus e a produção insuficiente de máscaras, a população tem buscado maiores informações sobre a produção e uso de máscaras caseiras de proteção.
Na maior parte dos casos, o vírus entra no corpo pela boca ou pelo nariz. O papel das máscaras, dessa forma, é evitar a propagação por gotículas de quem esteja contaminado, fornecendo uma barreira física de contenção. Além disso, as máscaras também funcionam como lembretes para evitar que se leve aos mãos ao rosto.
Diferente das cirúrgicas, as máscaras caseiras podem ser reutilizadas depois de higienizadas e são de fácil produção. Por isso, o Ministério da Saúde começou a incentivar seu uso, e forneceu algumas recomendações relevantes que todos devem se atentar. Confira!
De acordo com o Ministro da Saúde, Luiz Mandetta, as máscaras caseiras proporcionam uma barreira de transmissão tão eficiente quanto as N95 e as cirúrgicas, indicadas para uso hospitalar. Porém, é preciso seguir algumas recomendações.
Precisa sair de casa para ir ao mercado ou à farmácia? Não se esqueça de pôr sua máscara e levar uma extra, devidamente higienizada, em um saco plástico.
O Ministério da Saúde recomenda que cada pessoa possua pelo menos duas máscaras, de modo que seja possível trocá-las a cada duas horas. Além disso, se sua máscara começar a ficar úmida por causa da respiração, troque-a imediatamente.
Mas atenção! Na hora de trocar as máscaras, higienize suas mãos com álcool em gel. E nunca tire pela frente, e sim pelo elástico preso nas orelhas ou pelo laço preso à nuca.
Após retornar para casa, higienize suas máscaras imediatamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a higienização deve ser feita sempre com água sanitária ou sabão, deixando de molho por 20 minutos.
Vale lembrar que o uso de máscaras é apenas uma das recomendações de saúde para evitar a transmissão e contágio do coronavírus. Além isso, lavar as mãos ou usar álcool gel sempre que tocar em alguma superfície que possa estar contaminada, evitar cumprimentos com beijos e abraços e adotar uma distância mínima de 1 metro para outras pessoas são outros hábitos de higiene e etiqueta que infectologistas recomendam durante esse período.