O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer do sistema linfático. Leia mais sobre essa doença, suas causas, sintomas e tratamento aqui.
O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer derivado de uma parte do sistema imunológico, chamado sistema linfático. Esse tumor também é conhecido como “doença de Hodgkin” e é mais comum nos homens, principalmente na faixa etária de 15 e 39 anos e depois dos 75 anos. Entenda mais sobre essa doença, suas causas, sintomas e tratamento, a seguir.
O que é linfoma de Hodgkin?
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o linfoma de Hodgkin é um tumor originário do sistema linfático, um conjunto formado por órgãos e tecidos incumbidos da produção de células responsáveis pelo sistema imunológico e de vasos sanguíneos que permitem o trânsito dessas células pelo corpo.
O tumor tem início quando uma célula de defesa do corpo (linfócito) se torna uma célula maligna, multiplicando-se e disseminando-se de modo excessivo. Geralmente, essas células são advindas da região do pescoço ou tórax, podendo afetar tecidos próximos e, com o decorrer do tempo, espalhar-se pelo restante do corpo.
Quais são as causas e os fatores de risco da doença?
O sistema imune comprometido pode ser um fator de risco da doença. (Imagem: klebercordeiro/iStock)
A causa do linfoma Hodgkin não é conhecida. A associação com o vírus Epstein-Barr (que causa mononucleose infecciosa) já foi sugerida, mas não comprovada. Além disso, sabe-se que essa é uma doença adquirida, ou seja, não é hereditária. Pessoas que possuem membros da família que são portadores desse tipo de linfoma podem ter maior tendência a desenvolvê-lo, contudo, esse casos são raros. Por outro lado, pessoas com algum tipo de problema no sistema imune também têm maior risco.
Quais são os sintomas?
Os sintomas do linfoma de Hodgkin variam de acordo com a parte do corpo atingida pela doença. Ínguas indolores no pescoço, axilas e virilhas podem ser sinais da doença nesses locais. Assim como, tosse, falta de ar e dor torácica podem ser indicativos da doença na região do tórax. Por fim, o desconforto e a distensão abdominal são possíveis sinais do linfoma na pelve ou no abdômen.
Além disso, esse tipo de tumor está associado a cansaço geral, febre, prurido, sudorese noturna e emagrecimento sem motivo aparente. Desse modo, é preciso estar atento ao sinais. Caso note alguns deles, procure um médico para obter as devidas orientações.
Como é feito o diagnóstico?
É preciso exames médicos para obter o diagnóstico da doença. (Imagem: Shidlovski/iStock)
O primeiro passo para a detecção do linfoma de Hodgkin é buscar um médico para fazer uma avaliação dos sintomas apresentados. Caso julgue necessário, ele poderá solicitar os seguintes exames para a confirmação da doença:
- Hemograma completo, que pode apontar anemia;
- Biópsia da medula óssea para excluir outros distúrbios hematológicos;
- Radiografia do tórax, que mostra aumento de linfonodos nessa região.
Quais são as opções de tratamento?
Dependendo da fase em que a doença de Hodgkin se encontra, entre as opções estão radioterapia, quimioterapia e poliquimioterapia (quimioterapia com múltiplas drogas). Aplicam-se essas alternativas de maneira combinada ou de modo independente.
O tratamento desse tipo de tumor é uma das histórias de sucesso nas pesquisas do câncer, e, hoje, a maioria dos casos pode ser curada. As chances de isso acontecer aumentam quando há o diagnóstico precoce, por isso, é importante buscar ajuda médica o quanto antes.
Atenção: Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico.
