O uso excessivo de paracetamol pode comprometer a função hepática, que também pode afetar a função de outros órgãos, como o encéfalo.
Quando há acometimento grave do fígado, o órgão é incapaz de realizar suas funções complexas e vitais, ocasionando sintomas de insuficiência hepática. Os médicos classificam a intensidade da insuficiência hepática em quatro níveis básicos, de leve a grave, dependendo do grau de perturbação da função hepática.
As principais funções do fígado incluem a produção de substâncias necessárias para a coagulação sanguínea (fatores da coagulação); a produção de bile, um líquido necessário para a digestão de gorduras no intestino; e a decomposição da amônia e das toxinas presentes no sangue, bem como de hormônios e medicamentos ingeridos, em substâncias mais seguras. Na insuficiência hepática, as toxinas acumuladas afetam o encéfalo e outros órgãos, que também podem começar a falhar.
Quais são as causas da insuficiência hepática?
As causas mais comuns são a hepatite viral e a hepatite causada por alguns medicamentos, inclusive a superdosagem de paracetamol. A insuficiência hepática crônica pode ser decorrente de qualquer doença grave que cause lesão do fígado, como a doença de Wilson; a maioria das pessoas afetadas tem cirrose, com frequência em razão do alcoolismo.
Quais são os sintomas da insuficiência hepática?
Os sintomas de insuficiência hepática aguda desenvolvem-se ao longo de horas ou dias. Já os sintomas de insuficiência hepática crônica são mais graduais.
As duas formas, aguda e crônica, podem prejudicar a função encefálica, um distúrbio conhecido como encefalopatia hepática. Nos casos leves, há confusão e retardo do raciocínio; em casos graves, a sonolência, desorientação e confusão podem avançar até o coma. Às vezes o comprometimento da função nervosa causa espasmo muscular e tremor das mãos, quando estendidas.
Pode haver sangramento anormal, sobretudo intestinal, e pequenos traumatismos provocam equimoses. Outras complicações possíveis são o aumento da susceptibilidade a infecções; grave comprometimento da função renal e desnutrição causada por diminuição da absorção de nutrientes.
Além disso, alguns homens desenvolvem características femininas, como aumento das mamas. O edema do tecido encefálico pode elevar a pressão intracraniana, o que às vezes causa febre, vômito e aumento da frequência respiratória.
A insuficiência hepática pode levar à hipertensão porta e varizes esofágicas, com possível hemorragia digestiva e risco de vida.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de insuficiência hepática, aguda ou crônica, pode ser feito parcialmente com base nos sintomas. O médico pesquisa sinais de doença hepática, como palmas das mãos avermelhadas e pequenos pontos vermelhos na pele.
A função mental também é avaliada, junto com o nível de consciência. São solicitados os exames tradicionais para avaliar a função hepática. No diagnóstico de insuficiência hepática são muito importantes os exames de sangue para avaliar os níveis de fatores da coagulação sanguínea.
Quais são as opções de tratamento?
Os pacientes com insuficiência hepática necessitam de acompanhamento cuidadoso, pois pode haver rápida deterioração do distúrbio. No entanto, é possível tratar algumas causas. Os medicamentos ou drogas que possam agravar o problema devem ser suspensos. A alteração da consciência se deve, em parte, às toxinas derivadas das proteínas intestinais, que normalmente são decompostas pelo fígado.
Portanto, é importante esvaziar o intestino, talvez com uso de laxantes. As pessoas que têm insuficiência hepática são mais propensas a contrair infecções graves, que devem ser tratadas com urgência. Pode ser preciso usar sistemas de suporte à vida para preservar a respiração e auxiliar outros órgãos insuficientes. Além disso, às vezes é preciso recorrer à infusão intravenosa para repor os fatores da coagulação. O transplante hepático pode ser recomendado em alguns casos.
A insuficiência hepática aguda causada por toxinas (por exemplo, intoxicação por cogumelos) pode se resolver espontaneamente graças à incrível capacidade de regeneração do fígado. Nessas situações, devem-se instituir medidas de suporte de todas as funções hepáticas e de outros órgãos até que haja recuperação do fígado.
Qual é o prognóstico?
Muitas pessoas com essa doença recuperam-se, desde que não tenha havido prejuízo da função encefálica. Na insuficiência hepática crônica, não é possível reparar a lesão hepática, mas às vezes é possível melhorar a função encefálica que está se deteriorando. Quando apropriado, pode-se considerar um transplante de fígado, que melhora muito o prognóstico.
As causas mais comuns são a hepatite viral e a hepatite causada por alguns medicamentos, inclusive a superdosagem de paracetamol. A insuficiência hepática crônica pode ser decorrente de qualquer doença grave que cause lesão do fígado, como a doença de Wilson; a maioria das pessoas afetadas tem cirrose, com frequência em razão do alcoolismo.
Os sintomas de insuficiência hepática aguda desenvolvem-se ao longo de horas ou dias. Já os sintomas de insuficiência hepática crônica são mais graduais.
As duas formas, aguda e crônica, podem prejudicar a função encefálica, um distúrbio conhecido como encefalopatia hepática. Nos casos leves, há confusão e retardo do raciocínio; em casos graves, a sonolência, desorientação e confusão podem avançar até o coma. Às vezes o comprometimento da função nervosa causa espasmo muscular e tremor das mãos, quando estendidas.
Pode haver sangramento anormal, sobretudo intestinal, e pequenos traumatismos provocam equimoses. Outras complicações possíveis são o aumento da susceptibilidade a infecções; grave comprometimento da função renal e desnutrição causada por diminuição da absorção de nutrientes.
Além disso, alguns homens desenvolvem características femininas, como aumento das mamas. O edema do tecido encefálico pode elevar a pressão intracraniana, o que às vezes causa febre, vômito e aumento da frequência respiratória.
A insuficiência hepática pode levar à hipertensão porta e varizes esofágicas, com possível hemorragia digestiva e risco de vida.
O diagnóstico de insuficiência hepática, aguda ou crônica, pode ser feito parcialmente com base nos sintomas. O médico pesquisa sinais de doença hepática, como palmas das mãos avermelhadas e pequenos pontos vermelhos na pele.
A função mental também é avaliada, junto com o nível de consciência. São solicitados os exames tradicionais para avaliar a função hepática. No diagnóstico de insuficiência hepática são muito importantes os exames de sangue para avaliar os níveis de fatores da coagulação sanguínea.