Pesquisa irlandesa descobriu o mistério em análise de 5 anos
Carol Ávila | 6 de Junho de 2023 às 17:31
Um estudo anunciado na última segunda-feira (5) durante a conferência anual da British Cardiovascular Society (BCS), na Inglaterra, leva rumos curiosos para a medicina. De acordo com os resultados avaliados, estima-se que a segunda-feira é o dia mais provável para casos graves de infarto agudo do miocárdio.
A pesquisa foi conduzida por pesquisadores irlandeses e coletou dados por mais de 5 anos em hospitais da região. Ainda não há previsão para a publicação em veículos científicos.
Foram analisados casos de mais de 10,5 mil pacientes internados por ataques cardíacos. Apenas os casos graves do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do ST (Iamcsst) foram utilizados na pesquisa.
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A análise mostrou um número alto de infartos nos primeiros dias da semana de trabalho, em comparação com o resto da semana. Porém, os números das segundas-feiras dispararam notadamente.
“A causa provavelmente é multifatorial, no entanto, com base no que sabemos de estudos anteriores, é razoável presumir um elemento [envolvido com o ritmo] circadiano”, presumiu Jack Laffan, integrante do Belfast Health and Social Care Trust.
A relação entre o dia da semana e o risco de infarto permanece desconhecida. No entanto, com as informações em mãos, os cientistas desejam pesquisar mais à fundo.
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“Agora, precisamos desvendar o que há em certos dias da semana que os tornam mais prováveis [para o infarto]”, disse Nilesh Samani, diretor médico da British Heart Foundation (BHF), em nota oficial. “Isso deve ajudar os médicos a compreenderem melhor essa condição mortal e fazer com que possamos salvar mais vidas no futuro”.
Conhecer os fatores de risco para infarto é essencial para a prevenção do incidente. Alguns fatores são modificáveis, o que significa que podemos tomar medidas para reduzir seu impacto, enquanto outros são não modificáveis, ou seja, não podemos alterá-los.
Os fatores de risco não modificáveis são aqueles em que não há grande possibilidade de mudar.
Idade avançada: O risco de infarto aumenta com a idade. Pessoas acima dos 45 anos (homens) e 55 anos (mulheres) estão em maior risco.
Histórico familiar: Ter familiares de primeiro grau, como pais ou irmãos, com histórico de infarto aumenta o risco.
Sexo: Os homens têm maior probabilidade de sofrer um infarto em comparação com as mulheres. No entanto, o risco para as mulheres aumenta após a menopausa
Felizmente, muitos fatores de risco para infarto são modificáveis, o que significa que podemos tomar medidas para reduzir seu impacto. São eles:
Tabagismo: Fumar é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de infarto. A exposição ao fumo passivo também pode aumentar o risco.
Pressão alta: A pressão alta, ou hipertensão, coloca uma pressão extra nas artérias e no coração, aumentando o risco de infarto.
Colesterol elevado: Níveis elevados de colesterol, especialmente o colesterol LDL (ruim), podem levar ao acúmulo de placas nas artérias, aumentando o risco de infarto. Adotar uma dieta saudável e equilibrada, pobre em gorduras saturadas e trans, pode ajudar a controlar o colesterol.
Diabetes: A diabetes não controlada pode danificar as artérias e aumentar o risco de infarto. Manter níveis adequados de açúcar no sangue por meio de uma dieta saudável, exercícios físicos e medicação, se necessário, é fundamental.
Obesidade: O excesso de peso e a obesidade estão associados a um maior risco de infarto. Perder peso através de uma combinação de alimentação saudável e exercícios físicos pode reduzir significativamente esse risco.
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