A hipermetropia é um dos distúrbios de visão mais comuns do Brasil. A cada ano, cerca de 2 milhões de pessoas obtém o diagnóstico.
Thayane Maria | 28 de Maio de 2021 às 12:00
A hipermetropia é um dos distúrbios de visão mais comuns do Brasil. A cada ano, cerca de 2 milhões de pessoas obtém o diagnóstico por oftalmologistas em todo o país. Mas, apesar dos sintomas bastante populares, o nome hipermetropia ainda é desconhecido para muitas pessoas.
A hipermetropia é a dificuldade de enxergar de perto. Ao aproximar-se de algum objeto, a visão do mesmo torna-se desfocada e embaçada. Desta forma, pode-se dizer que a hipermetropia é o contrário da miopia, que é a dificuldade de enxergar de longe.
De acordo com o Hospital dos Olhos de São Paulo, a principal causa da hipermetropia baseia-se no tamanho dos olhos dos pacientes hipermetropes.
Geralmente, o distúrbio ocular é caracterizado por olhos um pouco menores do que o normal, fazendo com que a retina presente no globo ocular não leia perfeitamente as imagens que se formam na sua frente – levando-as com uma imagem embaçada para o cérebro.
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Para compreender melhor as causas, é preciso pensar que o formato dos olhos é perfeito para que o globo ocular desempenhe corretamente a sua função da visão: o tamanho da córnea dá espaço para a pupila captar as imagens, leva-las até a retina e, então, interpretá-las.
No entanto, o que ocorre com uma pessoa com hipermetropia, é que todo este processo natural e inconsciente da captura de imagens é prejudicado pelo tamanho mais achatado do globo ocular ou mais plano das córneas. Por isso, quando a imagem capturada pela pupila chega a retina, ela está distorcida.
Mas, é importante ressaltar que a hereditariedade desempenha um grande papel para o desenvolvimento do problema.
A famosa “vista cansada” é um dos principais sintomas da hipermetropia. Além disso, em casos mais graves, os pacientes podem apresentar os seguintes sintomas:
Apesar da hipermetropia ser um distúrbio ocular crônico, ela possui tratamento. O diagnóstico costuma ocorrer com um exame de rotina no oftalmologista, chamado exame de refração. Mas, para verificar a gravidade do problema, especialmente para casos onde a intervenção cirúrgica é indicada, o oftalmologista aplica um exame no qual a pupila é dilatada propositalmente – somente assim é possível enxergar o movimento dos nervos ópticos e as artérias oculares. Sem a dilatação, não há como visualizar a parte de trás do olho, onde fica a retina, que é a peça principal para analisar o grau da doença.
Os tratamentos vão variar de acordo com o grau da hipermetropia, ou seja, a gravidade do caso. Algumas alternativas bastante comuns e comprovadamente eficazes são:
Apesar de muitos terem a indicação cirúrgica, ela é feita somente em pacientes a partir de 21 anos. E tem uma explicação para isso: na infância, é comum as crianças apresentarem quadros de hipermetropia, por seus olhos serem naturalmente pequenos.
No entanto, mais comum ainda é que elas não necessitem mais do uso de óculos na fase adulta. Isto ocorre porque os olhos atingem o tamanho normal, tornando as imagens capturadas pela retina cada vez mais nítidas.
Por isso, é importante aguardar para que o oftalmologista possa analisar se o caso é realmente crônico ou foi apenas um distúrbio momentâneo. No geral, os quadros de hipermetropia crônica já são perceptíveis desde a juventude. É normal que ao envelhecer as pessoas apresentem diversos problemas de visão, incluindo a hipermetropia. Mas, a indicação cirúrgica é feita na maioria das vezes para jovens que já apresentam a dificuldade mesmo na fase onde o globo ocular é considerado mais saudável.
Entretanto, a cirurgia não retira a possibilidade do uso de óculos. Isso vai depender da análise individual e do avanço da doença.
Para pacientes a partir dos 45 anos, a melhor opção é o uso de lentes multifocais intra-oculares, que agem diretamente no funcionamento da retina, permitindo uma visão mais confortável de todas as distâncias.
Por isso, aos primeiros sinais de desconforto e distorção da visão, procure um oftalmologista para investigar o problema. É importante salientar que o diagnóstico da hipermetropia não impede o desenvolvimento de outros distúrbios oculares, como o astigmatismo.
Atenção:
Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um oftalmologista.
A hipermetropia é a dificuldade de enxergar de perto. Ao aproximar-se de algum objeto, a visão do mesmo torna-se desfocada e embaçada. Desta forma, pode-se dizer que a hipermetropia é o contrário da miopia, que é a dificuldade de enxergar de longe.
De acordo com o Hospital dos Olhos de São Paulo, a principal causa da hipermetropia baseia-se no tamanho dos olhos dos pacientes hipermetropes.
A famosa “vista cansada” é um dos principais sintomas da hipermetropia. Além disso, em casos mais graves, os pacientes podem apresentar os seguintes sintomas:
Apesar da hipermetropia ser um distúrbio ocular crônico, ela possui tratamento. O diagnóstico costuma ocorrer com um exame de rotina no oftalmologista, chamado exame de refração. Mas, para verificar a gravidade do problema, especialmente para casos onde a intervenção cirúrgica é indicada, o oftalmologista aplica um exame no qual a pupila é dilatada propositalmente – somente assim é possível enxergar o movimento dos nervos ópticos e as artérias oculares. Sem a dilatação, não há como visualizar a parte de trás do olho, onde fica a retina, que é a peça principal para analisar o grau da doença.
Os tratamentos vão variar de acordo com o grau da hipermetropia, ou seja, a gravidade do caso. Algumas alternativas bastante comuns e comprovadamente eficazes são: