Espirros, nariz entupido e coriza são sintomas comuns e geralmente não sabemos diferenciar se é gripe ou rinite alérgica.
Luana Viard | 23 de Agosto de 2024 às 13:15
A gripe e a rinite são duas condições bastante comuns, especialmente em épocas de mudança de temperatura e aumento da poluição. Embora possam apresentar sintomas semelhantes, como coriza e congestão nasal, elas são doenças distintas e requerem tratamentos específicos.
Identificar corretamente a doença é fundamental para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações. Em caso de dúvidas ou agravamento dos sintomas, procurar orientação médica é sempre recomendado.
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) esclarece que, ao contrário da gripe, a rinite alérgica não é contagiosa e não provoca febre. Entre todos os sintomas relatados, o que mais aflige quem sofre de rinite é a congestão nasal constante, que dificulta a respiração e muitas vezes leva ao uso indevido de medicamentos.
Variações de temperatura e ácaros podem desencadear crises de rinite alérgica. Para um tratamento eficaz, é essencial obter um diagnóstico preciso. Evitar a automedicação e consultar um especialista para identificar o tipo de rinite são passos cruciais para o sucesso do tratamento.
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) reuniu algumas dicas para evitar o surgimento da rinite alérgica.
O especialista pode recomendar o uso de medicamentos e imunoterapia, popularmente conhecida como vacinas para alergias, como opções de tratamento, dependendo do tipo de rinite diagnosticada.
A rinite alérgica não é transmitida de pessoa para pessoa e pode surgir em qualquer fase da vida, embora seja rara antes dos 12 meses de idade. Os sintomas típicos incluem crises de espirros, coriza clara, coceira no nariz (que pode se estender aos olhos, ouvidos e garganta) e congestão nasal.
Se ambos os pais de uma criança têm histórico de alergias, a probabilidade de ela desenvolver uma doença respiratória, como a rinite alérgica, aumenta entre 50% e 70%. Essa condição é mais frequente após os 2 anos, afetando aproximadamente 26% das crianças brasileiras. Em adolescentes, essa taxa sobe para cerca de 30%, conforme dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância).
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