Rio entra em alerta após confirmação do segundo caso de Gripe Aviária no estado.
Nesta quarta-feira (24), o Governo do Estado confirmou o segundo caso de ave silvestre contaminada com a Gripe Aviária (ou Influenza Aviária). A ave é um trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) e foi recolhida na praia de Tamoios, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, por agentes da AMBIPAR, empresa de gestão ambiental.
O Brasil está, desde segunda-feira (22), em estado de emergência sanitária declarado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Até o momento, não há registros de contaminações em humanos em território nacional. Entretanto, o Ministério pede atenção: o contato direto com um animal contaminado, vivo ou morto, pode ser um meio de transmissão.
O Instituto Butantan já está desenvolvendo uma vacina
Segundo o Butantan, uma vacina para a gripe aviária já está sendo desenvolvida e será enviada para fase de testes. O famoso centro de pesquisa biológica informou que a mobilização para desenvolver a vacina foi pela preocupação dos cientistas.
"A gripe aviária tem o potencial de causar nova pandemia", informou o Instituto.
Infecções em humanos
Apesar de acontecer em casos isolados, o Ministério da Saúde alertou que ainda há risco de infecções em humanos e que pode ser grave. Eles afirmaram que o vírus tem alta taxa de mortalidade.
Porém, não há motivos de pânico da população sobre a epidemia H5N1, pois até o momento, não há caso de transmissão direta de pessoa para pessoa.
É necessário lembrar que o vírus da Influenza Aviária não é transmitido pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
O que fazer em casos de suspeita?
No último final de semana, uma suspeita de caso de gripe aviária em um funcionário foi levantada. O homem trabalha no Parque da Fazendinha, no Espírito Santo.
No local, foi encontrada uma ave com a doença, mas a suspeita já foi descartada.
O Ministério da Saúde solicita que em caso de detecção de sinais clínicos da gripe aviária, chame imediatamente o serviço oficial de atenção veterinária (unidade local de Defesa Sanitária Animal da Secretaria de Agricultura do Estado ou a Superintendência Federal de Agricultura no seu Estado).
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