Gravidez depois dos 40 como a de Gisele Bündchen é de risco? Especialista responde

A assessoria da modelo confirmou a informação, mas explicou que a modelo não daria declaração.

Carol Peres | 29 de Outubro de 2024 às 12:05

Gisele é mãe de Benjamin Rein e Vivian Lake. - Reprodução/Instagram/@gisele

A revista People revelou na última segunda (28) que Gisele Bündchen está grávida de seu terceiro filho. A gestação é fruto do relacionamento da supermodelo de 44 anos com o atual namorado, Joaquim Valente. 

A notícia pegou os seguidores de Gisele de surpresa, e levantou também algumas questões sobre os riscos de uma gravidez após os 40 anos de idade.


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Entenda os riscos da gravidez depois dos 40 anos

Uma das questões principais relacionadas a gerar um filho depois de uma certa idade é que a reserva ovariana de uma mulher diminui com o tempo e os óvulos envelhecem e possuem maior tendência a doenças genéticas. Consequentemente, engravidar de maneira natural torna-se cada vez mais difícil, mas não impossível.

Agora, ultrapassada a questão da dificuldade em engravidar, a mulher precisa tomar uma série de cuidados pois a gravidez após os 40 anos pode sim ser considerada de alto risco. Segundo o gerente da medicina fetal do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Fernando Maia, gestantes dessa idade estão mais propensas a condições que complicam a gestação. É o caso de problemas como obesidade, hipertensão arterial, doenças da tireóide e diabetes.

Além disso, os riscos associados à gestação também são maiores. Portanto, aborto espontâneo, pré-eclâmpsia, hemorragia pós-parto e parto prematuro são mais prováveis de acontecer. De acordo com a médica Silvana Chedid, há ainda riscos referentes a alterações cromossômicas nos bebês, que podem resultar na Síndrome de Down, por exemplo.

Cuidados na "maternidade tardia"

Fernando Maia explica que os cuidados na gravidez após os 40 anos são mais específicos que os a mulher teria mais nova. O especialista ressalta a necessidade de programação e orientações antes da gravidez, recomenda que a mulher tome ácido fólico 3 meses antes de engravidar e inicie o pré-natal o quanto antes.

Por fim, ele chama a atenção também para a importância de buscar informações e realizar testes para verificar e evitar as possíveis complicações que a paciente pode sofrer durante esse período. 

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