Nos capítulos recentes da novela "Terra e Paixão", Petra (Debora Ozório) fez a grande revelação de seu maior segredo. A agrônoma tem conflito com seu marido, Luigi (Rainer Cadete), após confessar que não gosta de ser tocada em momentos íntimos. Mas você sabia que o caso da personagem se trata de uma fobia e não um mero pensamento?
O que é a genofobia
Também chamada de erotofobia, a genofobia consiste no medo e/ou repulsa de fazer sexo. É uma síndrome rara, mas que interfere em relações pessoais, bem como em distúrbios mentais. As causas da disfunção sexual não são descritas, mas há hipóteses sobre sua origem.
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Causas da genofobia
Embora o sexo seja uma atividade humana natural e prazerosa, ainda hoje percebemos pressões e estigmas em torno do assunto. Para muitos homens, o desempenho sexual é uma preocupação constante. Eles se sentem pressionados a satisfazer suas parceiras e provar sua masculinidade. O medo de não corresponder às expectativas pode levar a ansiedade, insegurança e até disfunção erétil.
Já para as mulheres, a pressão se dá por meio do estigma da virginidade preservada, do julgamento de promiscuidade e o medo de engravidar. Assim, é perceptível que a genofobia afeta as próprias relações humanas de seus pacientes.
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Em muitos casos, situações traumáticas envolvendo relações íntimas podem estar por trás do transtorno. Além disso, alguns fatores comuns apresentados pelos pacientes são histórico de vaginismo, disfunção erétil e até baixa autoestima.
Principais sintomas da genofobia
Ao se daparar com uma situação íntima, prestes a fazer sexo ou mesmo só de pensar no ato, as pessoas que sofrem de genofobia podem apresentar:
- Suor excessivo
- Crise de pânico
- Sensação de asfixia
- Respiração rápida e superficial
- Crises de ansiedade
- Ressecamento da boca
- Evitar relações sexuais excessivamente
Como funciona o tratamento da genofobia
Alguns casos podem exigir tratamento com medicamentos. No entanto, apenas um profissional qualificado deve receitar uso de ansiolíticos e antidepressivos, já que os efeitos colaterais podem ser maléficos.
O tratamento mais indicado para a síndrome é o acompanhamento com profissionais da psicologia e da psiquiatria. Métodos alternativos podem incluir hipnoterapia entre outros.