Técnica ganhou repercussão após publicação no BlueSky, e a publicação já ultrapassou as 5 mil curtidas. Entenda o caso.
Uma prática incomum viralizou e assustou algumas pessoas na internet na última terça (24). O fato que chamou a atenção foi que alguns cursos de especialização em harmonização facial usam cadáveres durante os treinamentos.
A técnica é conhecida como Fresh Frozen. Mas afinal, como isso é feito? E usar cadáveres dessa maneira é permitido? Descubra a seguir.
Você também pode gostar:
Entenda o que é o Fresh Frozen
A situação ganhou repercussão depois que a tatuadora Helen Fernandes, conhecida como Malfeitona, fez algumas publicações no BlueSky. No post, ela afirmava que alguns cursos de harmonização facial importavam cadáveres para que os estudantes aprendam a aplicar os procedimentos em um contexto mais realista, porém sem pôr em risco a vida de pacientes vivos.
As publicações estão disponíveis no perfil Malfeitona na rede social BlueSky. O post ultrapassou as 5 mil curtidas e as respostas foram de pessoas bastante surpresas com a prática, buscando entender os detalhes de como ela funciona.
Assim, de acordo com a Folha Vitória, os cadáveres são preservados gelados em temperaturas controladas de forma a manter a estrutura parecida com a de uma pessoa viva. Ou seja, conservando a elasticidade e estrutura da pele para que os alunos apliquem os produtos utilizados para fins estéticos.
A técnica é permitida?
Usar cadáveres para estudar é algo comum em universidades, o que costuma despertar reações e opinião diversificadas. Dessa forma, a lei brasileira autoriza a doação de cadáveres que não forem reclamados por famílias até 30 dias depois do óbito.
No entanto, o uso para fins estéticos instaurou uma certa polêmica sobre os limites éticos. Há ainda o fato de que as faculdades de medicina vêm enfrentando uma carência de objetos de estudo e precisam estudar com moldes artificiais. Enfim, o assunto deve continuar em alta por um tempo, e pode ser interessante acompanhar o desenrolar desses debates.
Leia também: Nova variante da COVID mais contagiosa chega à Europa e preocupa; veja sintomas