Entenda algumas atitudes que você pode tomar para evitar cair e proliferar fake news sobre vacinas.
Thyago Soares | 17 de Outubro de 2025 às 07:00
As vacinas são alvo constante de polêmica na internet desde 2020, quando a pandemia de COVID-19 ocorreu. Em meio ao turbilhão informativo das redes sociais e aplicativos de mensagem, há muita gente que espalha boatos, medo e causam dúvidas e insegurança acerca das vacinas. Contudo, as autoridades governamentais confirmam que a vacinação é uma forma eficaz de prevenir doenças e buscam conscientizar a população contra as notícias falsas que cercam as vacinas.
É necessário saber reconhecer uma fake news para evitar proliferar informações inverídicas. Sempre que questionar se uma notícia parece estranha, é fundamental ir buscar em canais oficiais as informações a fim de confirmá-las! Abaixo, listamos algumas atitudes que podem fazer toda a diferença na verificação de informações.
Conteúdos confiáveis vêm de órgãos oficiais de saúde, como o Ministério da Saúde, universidades ou publicações científicas. Desconfie de textos sem autoria, canais desconhecidos ou que se autoproclamam “alternativa” ou “fora do consenso”.
Boatos frequentemente utilizam frases de impacto, em letras maiúsculas, com exclamações e afirmações drásticas, mas sem evidência clara.
Sites de fact-checking e portais de verificação oficial constroem listas de boatos sobre vacinas, como o Saúde sem Fake News, e ajudam a confirmar ou desmentir afirmações.
Uma afirmação sobre vacina só se torna confiável quando está sustentada por estudos revisados por pares, dados públicos e pelo consenso de especialistas.
Boatos frequentemente seguem padrões: apresentam “testemunhos anônimos”, atribuem culpas a “grandes empresas” ou “autoridades” sem citar documentos ou fontes verificáveis.
A disseminação de notícias falsas sobre vacinas não é um fenômeno novo, mas ganhou força nas últimas décadas com o avanço das redes sociais e da chamada “era da pós-verdade”, em que emoções muitas vezes se sobrepõem aos dados. Boatos muitas vezes exploram o medo, usam linguagem alarmista e recorrem a “autoridades” sem credibilidade para construir versões falsas que soam convincentes.
No contexto das vacinas, algumas das fake news mais recorrentes envolvem alegações de que as vacinas causam doenças como gripe, câncer ou infertilidade, ou de que seus efeitos adversos são sistematicamente ocultados pelas autoridades.
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