O Ministério da Saúde está se dedicando a evitar um surto da doença e fornece algumas orientações
Carol Peres | 16 de Agosto de 2024 às 14:01
Depois do surgimento de casos em alguns países pela primeira vez e a convocação de uma reunião de emergência pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o mpox foi decretado como uma doença de importância internacional. A preopcupação dos especialistas acaba refletindo na população, que fica sem saber o que fazer e como se prevenir.
Então, entenda agora as formas de evitar o contágio pelo vírus e se existe vacina para o mpox.
Embora o Brasil seja o 2º no ranking mundial de casos de mpox, a ministra da Saúde Nísia Trindade afirma que não há motivo para que a população fique alarmada. O Ministério da Saúde anunciou no dia 12 de agosto que estava acompanhando a evolução do vírus pelo mundo e que divulgaria novas orientações caso necessário.
Já no dia 15 de agosto o Ministério anunciou a instalação preventiva de um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar ações de resposta ao mpox.
“Este é, sim, um motivo de alerta, monitoramento e preocupação. Para isso, contamos com nossos sistemas de vigilância e os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens), que são essenciais nessa resposta. Contudo, é importante reforçar que não há motivo para alarme, como já mencionado em comunicados anteriores. Devemos permanecer vigilantes e seguir as recomendações disponíveis para lidar com essa emergência de importância internacional, considerando a presença do vírus no Brasil”, explicou Nísia Trindade, segundo a Agência Gov.
A vacina contra o mpox existe e começou a ser distribuída no Brasil em 2023, mas o acesso a ela ainda é bem restrito pois somente alguns grupos específicos podem se imunizar. Além disso, a insuficiência das doses é também um problema.
Durante a instalação do COE, o ministério informou também que está em negociação com o produtor da vacina para adquirir 25 mil novas doses de forma emergencial. A medida foi tomada para garantir uma reserva do imunizante, uma vez que a vacinação em larga escala não está nos planos do Ministério da Saúde até o momento.
“No Brasil, nós vacinamos com uma licença ainda especial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em casos muito excepcionais, para grupos muito vulneráveis, pessoas que tinham tido contato com outras pessoas doentes. Então, a vacinação nunca será uma estratégia em massa para a Mpox.”
A prioridade é de que receba a vacina quem tem maior risco de evolução da doença para quadros graves, como pessoas com HIV/AIDS, profissionais que atuam diretamente em contato com o vírus e pessoas que tiveram contato direto com os fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados para o mpox.
Outro ponto importante é que ainda está sendo estudada a eficácia da vacina para essa nova cepa do mpox que está circulando na África.
Assim, quem não pode tomar a vacina deve se prevenir lavando as mãos regularmente e evitando contato com pessoas com suspeita ou confirmação do mpox. Caso seja necessário o contato, como por cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, o ideal é utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção e fazer o descarte e higienização corretos depois.
Por fim, lembre-se de acompanhar as notícias e seguir sempre as orientações dos especialistas! Leia também sobre o cenário preocupante atual do covid no mundo.
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