Atualmente, a doença atinge cerca de 200 mil brasileiros e não possui cura descoberta.
Um novo estudo, publicado na última quarta-feira (24) no Jornal da USP, indica que a prática de atividades físicas pode ajudar na prevenção da doença de Parkinson. A pesquisa descobriu que mulheres que se exercitam com maior frequência apresentam redução de até 25% no risco de desenvolver a doença.
A análise foi conduzida por um grupo de pesquisadores franceses e utilizou como método a comparação com um grupo de mulheres da mesma faixa etária que são menos ativas fisicamente.
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De acordo com Octávio Pontes Neto, médico e professor da USP, a pesquisa é um marco promissor no combate a doença, já que ainda não foi descoberta a cura para Parkinson. No entanto, serão necessárias mais informações sobre a relação da atividade física com o risco da enfermidade para desenvolver métodos eficazes de prevenção.
O que é a doença de Parkinson
A doença de Parkinson é uma condição neurológica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, ao menos 200 mil pessoas sofrem da doença. Caracterizada principalmente por tremores nos membros inferiores e superiores, rigidez muscular e dificuldades de movimento, ela pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos diagnosticados.
A causa exata da doença de Parkinson ainda é desconhecida, mas sabe-se que ocorre uma diminuição na produção de dopamina no cérebro, afetando a coordenação motora.
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O tratamento atual visa aliviar os sintomas e melhorar a funcionalidade, mas ainda não existe uma cura definitiva. Recentemente, o Brasil autorizou o uso de remédios à base de canabidiol, eficientes para o alívio dos sintomas de Parkinson.
Agora, espera-se que a ciência evolua na pesquisa sobre a prevenção da doença e as condições físicas de cada organismo.
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